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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 21 de abril de 2020

Guiné-Bissau - Empresários portugueses sentem dificuldades

A Associação Empresarial Portuguesa na Guiné-Bissau disse que os empresários portugueses no país estão com a atividade “muito afetada e limitada”, mas têm tentado manter os seus negócios, apesar das dificuldades provocadas pelo combate à covid-19.

“As empresas e empresários portugueses na Guiné-Bissau vêm a sua atividade corrente muito afetada e limitada”, disse à Lusa Fernando Machado, presidente da direção da Associação Empresarial Portuguesa na Guiné-Bissau.

Segundo Fernando Machado, há uma grande empresa portuguesa na Guiné-Bissau na área de serviços que, por exemplo, “viu a sua atividade reduzida em mais de 90%”.

“Mesmo com a redução da atividade corrente, os nossos empresários têm procurado manter os seus negócios, mas tal revela-se cada vez mais difícil, não apenas pela diminuição do volume de vendas, mas também devido à ausência de ligações aéreas com Portugal e as limitações de circulação dentro da própria Guiné-Bissau”, salientou.

A Guiné-Bissau regista 50 casos de contaminação por covid-19, três dos quais já foram dados como curados.

No âmbito do combate à pandemia, as autoridades do país declararam o estado de emergência, até 26 de abril, encerraram fronteiras aéreas, marítimas e terrestres, paralisaram transportes urbanos e suburbanos e impuseram uma série de limitações e restringiram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 12:00.

“Em comparação com o que acontece em Portugal, os empresários aqui sofrerão provavelmente consequências ainda mais gravosas desta pandemia”, disse Fernando Machado, salientando que no país é muito difícil obter linhas de crédito para apoiar empresas em dificuldade e a própria legislação não ajuda.

A legislação da Guiné-Bissau não prevê, por exemplo, o sistema lay-off.

Fernando Machado destacou também que os empresários portugueses vão sofrer o impacto da suspensão da campanha de comercialização e exportação da castanha de caju, base da economia do país.

“Relacionada com a campanha de caju há um grande conjunto de atividades, muitas de capital português, que sofrerão um impacto ainda maior”, disse.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou já a covid-19 como uma “crise sem precedentes” para o continente africano, prevendo uma diminuição do rendimento per capita’ em 3,9%.

A diretora-nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental para a Guiné-Bissau, Helena Nosolini Embaló, afirmou à Lusa que o “choque” económico da crise sanitária no país pode ser mais profundo do que em outros países da sub-região.

As autoridades guineenses também admitem que o país poderá perder 1,5% do Produto Interno Bruto e o equivalente a 40 milhões de euros em pagamentos ao Tesouro Público.

A Associação Empresarial Portuguesa da Guiné-Bissau representa 70% do volume de negócios de empresários e empresas portuguesas no país. In “Bom dia Europa” – Luxemburgo com “Lusa”

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