Díli - O Ministério da Educação, Juventude e Desporto (MEJD) quer realizar um programa de televisão e rádio, o “Escola em Casa”, para fazer chegar os conteúdos ministrados nas escolas aos alunos timorenses durante o estado de emergência.
“O Ministério da Educação, Juventude e Desporto está a preparar um programa com o título ‘Escola em Casa’ para levar o processo de aprendizagem aos estudantes. Contudo, peço desculpa por nem toda a população ter acesso a televisão. O ministério manterá, porém, os esforços para encontrar recursos de modo a que os alunos possam acompanhar [os conteúdos] durante o período de emergência através da televisão”, disse a Ministra da Educação, Juventude e Desporto, Dulce de Jesus Soares, este passado sábado (28/03), no Centro de Convenções de Díli.
Segundo a governante, o programa será transmitido, dentro de dois ou três dias, na Rádio de Televisão de Timor-Leste (RTTL) e nas rádios comunitárias, mas também em linha, no Facebook e Youtube.
No caso dos alunos das áreas remotas que não tenham televisão, poderão ser distribuídos manuais.
“Ainda estamos numa fase de discussão para estudar a possibilidade de, nas escolas das áreas remotas que não tenham um número muito elevado de estudantes, os professores poderem distribuir os livros aos alunos para que estudem em casa, pois não têm acesso a televisão”, disse.
“O Ministério da Educação, Juventude e Desporto apoiará, de acordo com as listas das escolas nas áreas remotas e muitas remotas, a entrega de livros aos estudantes com páginas marcadas do que têm para estudar durante um mês”, acrescentou.
Uma das preocupações do ministério, segundo Dulce de Jesus Soares, é o ensino técnico-vocacional.
“Estamos a preparar-nos, do pré-escolar ao ensino secundário e técnico-vocacional. No entanto, para o técnico vocacional, é um pouco difícil, pois, de acordo com o seu currículo, estes estudantes têm aulas muito práticas. Ainda assim, têm algumas disciplinas em que podem apenas ler e estudar em casa”, afirmou.
A ministra pediu ainda aos encarregados e a toda a comunidade educativa que acompanhassem os alunos, pois, apesar de não terem aulas, “não podem apenas ficar a brincar em casa” e lembrou também que estes deviam cumprir as medidas de prevenção do coronavírus. In “Timor Post” – Timor-Leste
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