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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Timor-Leste - Formador de professores considera sistema de educação frágil

Díli - O formador de professores Domingos de Deus Maia disse no passado dia 22 de fevereiro que o sistema de educação de Timor-Leste (TL) regista debilidades, a começar pela formação dos professores.

“Começámos por fundar todo o sistema de educação a partir das bases ou de alicerces muito frágeis. Mostrámos apenas boa vontade. Depois da independência, devemos responsabilizar-nos pelo andamento do setor da educação”, afirmou Domingos aos jornalistas do Timor Post, na sua residência, no Palapaço, Díli

O atual formador de professores timorenses do Instituto Nacional de Formação de Docentes e Profissionais da Educação de Timor-Leste (INFORDEPE) referiu ainda que o país tem enfrentado a falta de recursos, nomeadamente de professores qualificados e infraestruturas mais adequadas, numa altura em que a nova geração necessita de aceder a uma educação de qualidade.

“Todos querem aprender, apesar de as condições serem mínimas, impedindo, assim a sua aprendizagem. Temos um elevado número de professores com poucas competências. Não temos sabido dado atenção à sua qualidade. Embora a lei garanta o direito a educação de todos os cidadãos, a nossa capacidade é limitada”, referiu.

Segundo o ex-docente, Timor-Leste necessita de mais tempo para melhorar determinados aspetos, como a metodologia e a didática de ensino. Acrescentou, no entanto, que, para se alcançar esta meta, seria necessária a ajuda de outros países, como os da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“Passados 20 anos, o nosso espírito em criar novas escolas caiu significativamente nos últimos tempos.  Agora as pessoas consideram que o setor da educação está mais frágil, pois a remuneração que auferem os professores é insuficiente para fazer face às despesas diárias. É, por isso, difícil incutir nas pessoas vontade em trabalharem neste setor”, afirmou.

Questionado sobre o facto de alunos da universidade não possuírem competências de escrita e compreensão académica, o professor referiu que a raiz do problema reside sobretudo na sua base, porque “quando os professores não dominam os princípios de metodologia, terão muitas dificuldades em lecionar adequadamente”.

“Existe ainda a questão ligada à literacia e numeracia. O que está em causa é a capacidade da leitura, a forma como se deve ler, a própria compreensão da leitura e explicar às outras pessoas”, sublinhou.

De acordo com o docente, embora os estudantes que ingressam na Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL) saibam ler, não o sabem fazer de forma crítica, interpretar as ideias contidas no texto por falta de bases sólidas”, concluiu. In “Timor Post” – Timor-Leste

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