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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Guiné-Bissau - Enviado especial da ONU pede “maturidade e moderação” após resultado de eleições

As autoridades eleitorais anunciaram a vitória do ex-primeirio-ministro e general reformado Umaro Sissoco Embaló no pleito de 29 de dezembro. O presidente eleito, pertencente ao partido Movimento para a Alternância Democrática, Madem-G15, obteve 53,55% dos votos, numa votação que teve quase um terço de abstenções. O vencedor da primeira volta, Domingos Simões Pereira, do maior partido político guineense, PAIGC, obteve 46,45% dos votos válidos



O enviado especial do secretário-geral à África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, felicitou a Comissão Eleitoral da Guiné-Bissau pelo anúncio dos resultados das eleições presidenciais de 29 de dezembro.

Nesta quinta-feira, o órgão proclamou o candidato Umaro Sissoco Embaló do Movimento para a Alternância Democrática, Madem-G15, como vencedor da corrida eleitoral.

Clima

O presidente-eleito é major-general na reserva e antigo primeiro-ministro. Obteve 53,55% dos votos válidos após disputar a segunda volta com o também ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira que obteve 46,45%. Simões Pereira era o candidato do maior partido político da Guiné-Bissau, PAIGC e foi o vencedor da primeira volta com mais de 40% dos votos válidos.

De acordo com autoridades eleitorais, o índice de abstenção foi superior a 27% e maior do que na primeira volta, quando um quarto dos eleitores não compareceu às urnas.

Chambas esteve no país acompanhando as atividades do pleito entre 28 a 31 de dezembro. O enviado elogiou os guineenses pelo “bom andamento das eleições e pelo clima pacífico que prevaleceu durante todo o processo eleitoral”.

O também chefe do Escritório da ONU para a África Ocidental e o Sahel, Unowas, elogiou os dois candidatos pela “tolerância e elegância em aceitar os resultados”. O representante apelou ainda a todos os membros das forças políticas que continuem mostrando “maturidade e moderação durante este período pós-eleitoral”.

Denúncias

De acordo com agências de notícias, logo após o resultado, na quarta-feira, o candidato derrotado Domingos Simões Pereira contestou o apuramento afirmando que houve denúncias de irregularidades em algumas partes do país. Disse que levará o tema à liderança do PAIGC para estudar que providências jurídicas a tomar.

Nesta quinta-feira, Simões Pereira publicou numa rede social que “está em paz” consigo próprio com a sua consciência e a sua razão. Afirmou que a sua agenda é a Guiné-Bissau e que a luta irá continuar.

Desenvolvimento

A nota do enviado especial da ONU destaca que a Comissão Eleitoral teve uma condução exemplar do processo, o que segundo Chambas “marca um importante passo à frente no desenvolvimento democrático da Guiné-Bissau”.

O enviado concluiu reiterando o compromisso das Nações Unidas de continuar a apoiar o governo e o povo da Guiné-Bissau nos seus esforços para consolidar a paz e o desenvolvimento na nação africana de língua portuguesa. ONU News – Nações Unidas

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