*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Festival Internacional de Artes Performativas de Macau 2019

O Festival Internacional de Artes Performativas de Macau (MIPAF) regressa nos próximos dias 18 e 19 de Novembro ao Armazém do Boi, com a participação de 18 artistas de três continentes e intervenções que procuram provocar no público uma reacção à sua condição humana, numa sociedade movida pelo lucro económico



A espontaneidade sem barreiras no processo criativo da arte contemporânea vai estar em destaque na próxima edição do Festival Internacional de Artes Performativas de Macau, no Armazém do Boi. Com curadoria de Noah Ng, “Untitled Poems – Macau International Performance Art Festival 2019” procura promover um intercâmbio de abordagens criativas através de uma série de instalações criadas no momento, em comunhão com o público.

Tendo como base reflexões e preocupações sobre a condição humana, 18 artistas foram convidados a criar instalações no Armazém do Boi com o público a assistir ao processo criativo. “É difícil de descrever ou antecipar que tipo de actuações vamos ter, dada a própria natureza da arte performativa, apenas posso assegurar que será arte ao vivo, ou seja, os artistas vão estar presentes no espaço a trabalhar com o público a assistir. O público poderá assim assistir ao processo criativo e basicamente fazer parte dele indirectamente com a transformação e a evolução desse momento em choque”, começa por dizer Noah Ng, curador do Festival, ao Ponto Final.

Questionado sobre a razão pela qual o Festival tem como nome “Poemas sem título”, Noah Ng explica ao Ponto Final que a própria natureza intrínseca da arte performativa é deixar “em aberto” a interpretação da instalação. “Na arte contemporânea e nas artes performativas os artistas têm a tendência de permitir ao público fazer interpretações pessoais, e por isso gostam de deixar em aberto o título das obras, pois acreditam que se tivesse um título isso iria limitar a percepção e a interpretação do seu trabalho”, afirmou o curador do MIPAF ao Ponto Final.

Já os “poemas”, na opinião de Noah Ng, pertencem à dimensão onírica, “entre o belo e o pessimismo”, onde o romântico e a riqueza emocional “ganham forma através das artes performativas” numa dinâmica fluída que “se transforma em obra de arte”.

O Festival Internacional de Artes Performativas de Macau (MIPAF) tem vindo a crescer nos últimos anos e, nesta edição, conta com artistas de países e regiões de três continentes, nomeadamente Áustria, Dinamarca, Coreia do Sul, Bélgica, Chile, Tailândia, Suécia, Alemanha, China, Macau e Malásia. “Durante anos, focámo-nos em artistas asiáticos e na forma como eles conquistavam o seu espaço num mundo cada vez mais global. Queremos que o MIPAF ganhe o seu espaço no panorama internacional de artes performativas”, acrescentou Noah Ng.

“Tendo como base as preocupações internacionais políticas e sociais, nós gostaríamos de saber e trocar experiências com artistas de vários pontos do mundo que se debatem com este tipo de situações, nomeadamente as relações entre países e governos que estão cada vez mais associadas aos lucros e aos interesses económicos. Talvez o valor humano tenha sido esquecido pela realidade global, e daí que as preocupações com os valores humanos ganhem outro tipo de importância”, frisou Noah Ng, sobre a visão abrangente dos artistas em performance no Armazém do Boi entre 18 e 19 de Novembro. In “Ponto Final” – Macau

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