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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Portugal – Sete cidades algarvias acolhem festival de música e dança Al-Mutamid

Entre 25 de janeiro e 23 de fevereiro, o Algarve recebe um evento que apresenta sonoridades que durante séculos inundaram bazares, medinas e palácios da região, então conhecida como Gharb al-Andalus



O evento de música regressa ao Algarve com cinco espetáculos diferentes, repartidos por sete cidades do distrito de Faro: Lagoa, Vila Real de Santo António, Loulé, Albufeira, Silves, Lagos e Olhão.

A 19.ª edição do festival itinerante, que surgiu no ano 2000, arranca no dia 25 de janeiro com o grupo de música persa Novan Ensemble (Irão), no Convento de São José, em Lagoa, culminando, no dia 23 de fevereiro, com o espetáculo de música e dança oriental El Laff (Marrocos / Espanha), no Auditório Municipal de Olhão.

Em declarações à agência Lusa, João Pedro Vieira, da organização, indicou que o festival apresenta este ano, como novidade, a música persa com o grupo Novan Ensemble, sonoridades que transportam o público ao imaginário das 1001 noites.

«É uma estreia em território nacional», frisou o responsável, acrescentando que, «além desta estreia nacional, haverá ainda como novidade a fusão do flamenco com a música árabe, sonoridades que estão muito próximas».

Segundo João Pedro Vieira, o sucesso para a longevidade do festival itinerante mais antigo do Algarve, que se realiza anualmente há duas décadas consecutivas, «tem sido o apoio do público, que, desde a primeira edição, tem proporcionado salas cheias».

«É um público cuja maioria é de nacionalidade estrangeira, residentes e pessoas que escolhem a região para passar férias nesta altura do ano, e que acompanham o festival desde o seu início», sublinhou.

João Pedro Vieira acrescentou que o Al-Mutamid, evento de características únicas na Península Ibérica, dá a conhecer músicas e danças provenientes do Médio Oriente, Magrebe e Mediterrâneo Oriental, e «foi criado com o intuito de colmatar a escassez cultural no Algarve na época baixa».

A maioria dos grupos integram músicos da Sudão, Marrocos, Espanha e Guiné Conacri, acompanhados em palco por bailarinas.

O festival deve o seu nome ao rei poeta Al-Mutamid, filho e sucessor do rei de Sevilha, que nasceu em Beja em 1040, tendo sido nomeado governador de Silves, a então capital do Algarve, com apenas 12 anos.

O primeiro espetáculo, com o grupo Novan Ensemble, vai apresentar música tradicional persa, no dia 25 de janeiro, no Convento de São José, em Lagoa, e, no dia 26 de janeiro, no Centro Cultural António Aleixo, em Vila Real de Santo António.

O festival prossegue em fevereiro, com músicas das três culturas d'Al-Andalus, pelo grupo Sephardica (Espanha), no dia 08, no Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, e, no dia 09, com sonoridades e danças afro/árabe pelo grupo Muhsilwan, no Cine-Teatro Louletano (Loulé).

Os Tarab Flamenco, que apresentam a fusão de flamenco com a música árabe, atuam no dia 15, no Centro Cultural de Lagos, e no dia 16, no auditório Municipal de Albufeira.

O festival termina a 23 de fevereiro, no Auditório Municipal de Olhão, com os El Laff, grupo que integra músicos de Marrocos e de Espanha, acompanhados por uma bailarina de dança oriental. In “Revista Port. Com” - Portugal

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