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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 5 de julho de 2015

Líder da Renamo ameaça voltar a fechar principal estrada de Moçambique

Líder da Renamo ameaça voltar a fechar principal estrada de Moçambique


O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, ameaçou hoje voltar a paralisar a principal estrada que liga o sul e o norte de Moçambique (N1) e expulsar administradores do Governo, assegurando que não precisará de usar a força.


"Vou esticar a corda e acabar com a paciência", avisou Afonso Dhlakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, sobre a sua exigência de governar em seis províncias, no centro e norte do país, onde reclama vitória eleitoral.
Afonso Dhlakama discursava nas cerimónias do 35.º aniversário do Destacamento Feminino da Renamo, celebrado hoje numa antiga base do movimento, em Macoca, posto administrativo de Dombe, Manica, no centro de Moçambique.
No seu discurso, o líder da Renamo insistiu que vai continuar a exigir a criação de autarquias provinciais, como forma de ultrapassar o que alega ter sido uma fraude nas eleições de 15 de outubro de 2014, ameaçando que voltará a paralisar a N1, à semelhança do que aconteceu durante 17 meses, no último conflito com o Governo e que só cessou em setembro do ano passado, com um número desconhecido de mortos e milhares de deslocados.
"Vou parar a estrada e dizer que nenhuma viatura passa hoje", afirmou Dhlakama, do mesmo modo que diz que vai evacuar edifícios públicos e expulsar administradores locais nomeados pelo Governo, "sem fazer guerra e sem bater em ninguém",
O presidente da Renamo voltou a afirmar que já "engoliu muitos sapos" no que chama a sua luta pela democracia em Moçambique e repetiu a ameaça de que, se a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, no poder) "continuar a brincar", vai "governar à força".
Dhlkama dirigiu-se ao atual Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, recomendando que não siga os conselhos dos seus antecessores, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, por considerar que os tempos mudaram e desta vez tem de ser levado a sério.
A Renamo contesta o resultado das últimas eleições gerais e propõe a criação de autarquias à escala provincial em todo o país, mas pretende governar com efeitos imediatos nas seis regiões onde reivindica vitória eleitoral.
O projeto das autarquias provinciais foi chumbado no parlamento pela maioria da Frelimo, mas Afonso Dhlakama já declarou que este modelo de governação vai avançar "a bem ou a mal".
Diário Digital com Lusa

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