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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Portugal a caminho dos mil militares angolanos formados em 25 anos

Portugal a caminho dos mil militares angolanos formados em 25 anos      

Cerca de 830 militares angolanos foram formados por Portugal entre 1990 e 2014 e só este ano mais 120 estarão em formação, cooperação que ainda será reforçada no âmbito de um novo acordo entre os dois países.
O protocolo, que envolve a formação de militares angolanos em Portugal e Angola, foi rubricado hoje, em Luanda, no âmbito da visita oficial que o ministro da Defesa Nacional português, José Pedro Aguiar-Branco, está a realizar a Luanda.
No final da reunião com o homólogo português, o ministro da Defesa Nacional angolano, João Lourenço, reconheceu que as relações entre os dois países «são boas» e que «muito em particular Angola tem beneficiado» na área da formação de quadros, nomeadamente nas ciências médicas e de marinheiros.
"Nesta ocasião aproveitamos a oportunidade para reafirmar a necessidade não só de continuação dessa mesma cooperação, mas dentro do possível o seu reforço", apontou João Lourenço, assumindo o objetivo de "elevar o nível de cooperação".
"A formação do homem revela-se de extrema importância e no quadro das nossas relações contamos com Portugal", reconheceu ainda o ministro da Defesa angolano.
Durante o encontro com o homólogo angolano, o ministro José Pedro Aguiar-Branco assistiu à assinatura de um protocolo nos domínios do ensino e da formação militar e um acordo geral de cooperação técnico-militar, instrumentos que visam nomeadamente incrementar a formação que Portugal já fornece aos militares angolanos.
Segundo dados do Ministério da Defesa Nacional de Portugal, desde 1990 e até ao final deste ano, cerca de 950 militares angolanos terão sido formados por portugueses.
No final, também em declarações aos jornalistas, o ministro português garantiu que estes acordos permitirão "intensificar" a formação portuguesa a militares angolanos, em institutos nacionais ou de Angola.
José Pedro Aguiar-Branco está acompanhando em Luanda de uma comitiva de uma dezena de empresas das indústrias militares, que preveem garantir negócios de 50 milhões de euros com Angola.
Também o navio-patrulha Figueira da Foz, construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, está em Luanda para manobras militares com a marinha angolana.
Concretamente na área da reparação e da construção naval, o ministro afirma ter abordado com o governante angolano a possibilidade de "intensificar" as relações com Angola.
"É um encontro que mais uma vez atesta e testemunha a excelência da relação dos nossos países no âmbito e no setor da Defesa Nacional. Não há duas sem três, esta é a segunda visita que faço, não quero dizer que seja eu o protagonista de uma terceira, mas tenho a certeza que continuarão a existir estes encontros bilaterais no âmbito da Defesa Nacional e da excelência da cooperação que ela representa", rematou Aguiar-Branco.
Diário Digital com Lusa

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