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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Macau - Finalizados trabalhos de reparação da estátua de Luís Vaz de Camões

 Já foram concluídos os trabalhos de renovação do busto de Camões, indicou o Instituto para os Assuntos Municipais ao Jornal Tribuna de Macau, acrescentando que o Instituto Cultural já inspeccionou o local. Recorde-se que a terceira estrofe de “Os Lusíadas” que consta na parte detrás do pedestal onde assenta o busto de Luís Vaz de Camões estava praticamente ilegível


O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) indicou que “os trabalhos de renovação da estátua [de Camões] já foram terminados”. Recorde-se de que a terceira estrofe de “Os Lusíadas” que consta na parte detrás do pedestal onde assenta o busto de Luís Vaz de Camões estava praticamente ilegível.

Confrontado com esta situação em Julho do ano passado, o IAM tinha dito ao JTM que “já tinha verificado que as inscrições estão a desaparecer” e que estava a “acompanhar” a situação, tendo acrescentado que seriam realizados trabalhos de manutenção. Agora, o organismo indicou também ao Jornal Tribuna de Macau que “já foi feita uma inspecção pelo Instituto Cultural”.

A estrofe que já estava praticamente incompreensível era a número 81 do Canto VI: “E ainda, Ninfas minhas, não bastava/ Que tamanhas misérias me cercassem,/ Senão que aqueles que eu cantando andava/ Tal prémio de meus versos me tornassem:/ A troco dos descansos que esperava,/ Das capelas de louro que me honrassem,/ Trabalhos nunca usados me inventaram,/ Com que em tão duro estado me deitaram”.

Num artigo de opinião publicado neste jornal no ano passado, o investigador António Aresta alertou para esta questão, dizendo que a estância precisava de ser reescrita. “Luís de Camões merece este desvelo, 500 anos depois”, defendeu.

Os dois primeiros excertos que constam do pedestal em pedra na Gruta de Camões ainda se conseguiam ler. Dizem respeito à estrofe 95 do Canto VI e à estância 42 do Canto VIII.

O Jardim de Luís de Camões, um dos mais antigos de Macau, foi criado em meados do século XVIII. Na Gruta, constituída por três grandes rochedos facetados, encontra-se então o busto de Camões, da autoria do escultor Manuel Maria Bordalo Pinheiro.

Diz-se que, em meados do século XVI, Camões (1524-1580) viveu em Macau durante dois anos, onde terá terminado, na Gruta que tem hoje o seu nome, a obra “Os Lusíadas”. “Com o patrocínio de 600 francos de um rico comerciante português de Macau, Lourenço Marques, genro de Manuel Pereira, a gruta foi renovada em 1849, sendo aí colocado um busto do poeta. Foi também erigido um pavilhão sobre a gruta, o qual já não existe. O último restauro da gruta data de 1866 e o busto do poeta foi refundido em bronze”, pode ler-se na página do património cultural de Macau. Catarina Pereira – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”

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