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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 21 de outubro de 2018

Cabo Verde - Rede Mundial de Cidades Magalhânicas vai reconstituir as viagens feitas pelo navegador Fernão de Magalhães

Cidade da Praia – A Rede Mundial de Cidades Magalhânicas (RMCM) vai, no próximo ano, reconstituir e valorizar, 500 anos depois, as ligações feitas por mar pelo navegador português Fernão de Magalhães, iniciadas na Europa, e seguiram para África, América e Asia.

A garantia foi dada pelo presidente da Rede Mundial de Cidades Magalhânicas e presidente da Câmara Municipal de Lisboa (Portugal), Fernando Medina, em declarações à imprensa após o inicio dos trabalhos do VIII Encontro da RMCM, que decorrem na cidade da Praia até este sábado, 20.

“Para além deste projecto, debatemos nesta manhã a possibilidade de cada uma das cidades organizar e preparar um documento histórico sobre o tema para que seja compilado e entregue nos próximos anos para uma possível candidatura da Rota de Magalhães à lista do Património da Humanidade”, disse.

A candidatura à lista do Património da Humanidade, segundo Fernando Medina, é mais um marco de valorização da “grande epopeia histórica” que une povos de todos os continentes.

No encontro da Praia, avançou, as cidades participantes estão a fazer “muita partilha” do que cada um está a fazer para que nos próximos anos, 2019 até 2022, seja possível iniciativas que ajudem a explicar aos mais novos o que aconteceu há cinco séculos, o que mostra a união que a viajem trouxe para os continentes por onde o navegador passou.

Por este motivo, reafirmou, a RMCM quer realizar actividades de publicações com a recuperação da viajem feita por Fernão Magalhães, aplicações de telemóveis para se conhecer melhor a história, encontro entre universidades e valorização do circuito turístico a nível mundial, entre outros.

Para o presidente da Câmara Municipal da Praia, Óscar Santos, a candidatura da Rota de Magalhães à lista do Património da Humanidade é “muito importante”, visto permitir optimizar um outro projecto relacionado com a criação da Rota Mundial de Cidades Magalhânicas.

“Vamos aproveitar o que aconteceu na história há quinhentos anos atrás para optimizar o turismo, sobretudo, o de história de negócios que é a vocação da nossa cidade”, reiterou o autarca, esperando o apoio do Governo para a preparação do dossiê da Cidade da Praia para fazer parte da candidatura.

O presidente da Câmara de Ponta Barca (Portugal), Augusto Marinho, por seu lado, disse que “o mais importante” neste encontro é fazer um trabalho conjunto de promoção do feito de Fernão de Magalhães, uma pessoa que liderou um projecto que “transformou o mundo”.

Um dos projectos, sublinhou, abraçado por todas as Cidades Magalhânicas é a construção de um jardim onde fosse plantado espécies autóctone da cada uma das regiões e territórios ligado pelo navegador português.

Esta tarde e enquadrado na VIII Encontro RMCM, uma rua das ruas na zona de Kebra Kanela irá ser baptizada com o nome do navegador português Fernão de Magalhães.

Conforme o programa, hoje sexta-feira, 19, os participantes no encontro vão realizar uma visita à Cidade da Praia, seguido no período da tarde por uma conferência onde serão debatidos os temas “Cabo Verde e as disputas luso-espanholas pelo controlo das rotas interoceânicas, os casos da primeira viajem circum-navegação” e “1492/1522: 30 anos que mudaram o mundo, Do Mare Nostrum ao Planeta Oceano. A forçada globalização da Modernidade”.

A Rede Mundial de Cidades Magalhânicas, uma entidade associativa sem fins lucrativos, que agrega cidades que partilham a história da primeira viagem de circunavegação, tais como Praia (Cabo Verde) Lisboa e Sabrosa (Portugal), Sevilha, Granadilla de Abona (Espanha), Ushuaia (Peru), Puerto de San Julian e Puerto de Santa Cruz (Argentina), Punta Arenas e Porvenir (Chile) e Cebu (Filipinas), foi criada com o propósito de valorizar e difundir o acontecimento histórico, realizado pelo grande navegador português Fernão de Magalhães.

A rede tem como objectivo principal comemorar o V Centenário Histórico da Primeira Volta ao Mundo, concretizada por Fernão de Magalhães, dando visibilidade a este marco histórico em todo mundo, no período compreendido entre 2019 e 2022.

A Rota de Magalhães, a primeira rota de circum-navegação, tem uma dimensão global, unindo quatro continentes, nove países, cruzando oceanos pelo que a comemoração dos seus 500 anos (2019-2022) é um propósito comum. In“Inforpress” – Cabo Verde

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