Temos necessidade, urgente, em restaurar o “Espírito da nossa Ordem de Cristo” e conforme afirmámos, esse mesmo “Espírito” deverá ser materializado num movimento cívico e patriótico onde os respetivos militantes se sintam como “soldados” na defesa do futuro da Pátria Portuguesa consubstanciado num grande projeto para o desenvolvimento presente e futuro de Portugal.
De facto toda a conversa que envolve o “pseudo europeísmo” e a chamada globalização mundial” na verdade apenas tem vindo a servir os interesses mesquinhos e egoisticos de alguns indivíduos ou grupos organizados situados dentro e fora do país na prossecução dos seus projetos obscuros de domínio e exploração das riquezas e recursos das nações mais fracas e deles dependentes! De facto e em relação a Portugal temos uma nova versão do “Quinto Império” para o Século XXI e aqui convém ressaltar a importância atual da “Plataforma Continental Portuguesa” evitando-se a todo o custo que a mesma se venha a transformar num novo “mapa-cor-de-rosa ”e sujeito à cobiça doutras nações!
Torna-se evidente a necessidade de nós, Portugueses passarmos a ter uma nova tomada de consciência clara e objetiva de que não só somos europeus, mas igualmente “atlânticos” e que a nossa identidade se projeta por todo o “espaço lusófono”compreendido pela Língua Portuguesa, o qual se estende por todas as pelas diferentes regiões do mundo e confirmando-se a sua realidade histórica conforme o Pensamento de Fernando “de que falta Cumprir-se Portugal”.
Os Portugueses na sua generalidade terão de tomar consciência sobre o que são na realidade no contexto geral da Humanidade. Não somos um povo qualquer, pois na verdade e historicamente continuamos a ser portadores de uma profunda e grande responsabilidade na condução presente e futura da vida de todos os seres humanos viventes neste planeta. É chegada a hora para que nós portugueses tenhamos consciência das responsabilidades que nos cabe a cada um de nós! Muito se tem falado sobre a Lusofonia, mas afinal o que é a Lusofonia? Esta terá de começar a ser materializada em mais atos e menos palavras. Vamos dar um exemplo: Se a memória não nos falha o MIL- Movimento Internacional Lusófono em tempos ainda recentes veio a defender a criação de um Banco de Desenvolvimento Cooperativo que seria extensivo a todo o espaço da Lusofonia e aparentemente essa excelente ideia nunca veio a ser realizada.
No imenso espaço que compreende a fala da língua portuguesa e aqui estamos com Fernando Pessoa quando afirmava que “ A minha Pátria é a Língua Portuguesa”.
Num espaço planetário onde existem mais de 200 milhões falantes da Língua Portuguesa, na verdade trata-se verdadeiramente deum Quinto Império Mundial. Neste primeiro exemplo apresenta-se como um provável cenário a criação do tal Banco de Desenvolvimento que poderia ser designado por Banco Cooperativo de Desenvolvimento Lusófono – BCDL, extensivo a todos os países de expressão oficial portuguesa, o qual de uma forma objetiva e coordenada poderia ser materializado através do antigoBES agora Novo Banco sendo aproveitada a sua importante e qualificada estrutura laboral e técnica representada pelo conjunto dos seus competentes trabalhadores. O BES, agora NOVO BANCO dispõe de uma importante, estratégica e numerosa rede de balções poderia ser adaptado a uma nova unidade bancária que teria uma implementação nacional e internacional, cobrindo sempre todo o espaço lusófono e contribuindo de forma objetiva e determinante para todos os países da CPLP e estendendo a sua influência a outras países da Ásia e de África marcados pelas históricas presenças e influências de Portugal!
Jacinto Alves
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