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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Crise política paralisa Brasil e deixa porta aberta para saída de Dilma - Ex-PR Fernando Henrique Cardoso

Crise política paralisa Brasil e deixa porta aberta para saída de Dilma - Ex-PR Fernando Henrique Cardoso


O ex-Presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso disse hoje que a atual crise política no Brasil está a paralisar o país e vai continuar avançar, deixando um cenário em aberto, com a possibilidade de afastamento de Dilma Rousseff do poder.
"Eu penso que a crise chegou a um ponto tal que ela vai avançar, ela vai continuar e eu não exatamente sei qual vai ser a definição, mas nós estamos paralisados", declarou o ex-Presidente, à margem da conferência "The Unknown -- One Hundred Years From Now", na Fundação Champalimaud, que decorre entre hoje e sábado, em Lisboa.
Segundo o ex-chefe de Estado brasileiro, que governou entre 1995 e 2003, "num país como o Brasil, qualquer país que tenha 200 milhões de habitantes e que chegou a um certo grau de informação e de desejo de futuro, não vai ficar parado, vai ter que agir".
"Eu já disse antes de sair (do Brasil para Portugal) que se a Presidente Dilma antecipasse o que ia acontecer, ela mesmo poderia conduzir o processo, até mesmo pedindo (apresentando) a sua renúncia, condicionando a renúncia a que houvesse mudanças institucionais importantes. Para isso é preciso ter grandeza", sublinhou.
"Se ela (Dilma Rousseff) não fizer isso, vai acontecer o que está acontecendo, as pessoas que querem mudar vão tentar o 'impeachment' (impugnação) e é possível até que isso ocorra", acrescentou.
O Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha, aceitou na quarta-feira o pedido de impugnação do mandato de Dilma Rousseff, protocolado na Casa Legislativa em 14 de outubro por juristas.
O pedido de 'impeachment' sustenta que o Governo cometeu irregularidades fiscais no atual mandato, iniciado em janeiro deste ano, ao contrário de solicitações anteriores, que não foram acolhidas por levarem em conta somente questões relacionadas com a Presidência terminada em 2014.
Fernando Henrique Cardoso disse que vai acompanhar o debate na câmara dos deputados durante o processo de afastamento da Presidente brasileira.
"Os advogados que propuseram o 'impeachment' são competentes. Eles propuseram (o afastamento) a partir do quê? Da Presidente não ter obedecido à lei de responsabilidade fiscal. Isso é grave, agora, não é suficiente, é preciso que haja também vontade política" avaliou.
De acordo com o ex-chefe de Estado, "o 'impeachment' não é só um processo jurídico, é um processo também político e este está em marcha, vamos ver o que vai acontecer daqui por diante".
"Acabo de saber que houve a demissão de um ministro do PMDB. Se estas coisas acontecem em cadeia, como é que ela (Dilma Rousseff) governa?", questionou.
O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (Partido do Movimento Democrático Brasileiro/PMDB, da base aliada de Dilma Rousseff) entregou hoje a sua carta de demissão, referindo que a sua saída é irrevogável.
Padilha é o primeiro aliado do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), que deixa o Governo de Dilma Rousseff após a abertura do processo de afastamento da Presidente.
Na conferência "The Unknown -- One Hundred Years From Now", na Fundação Champalimaud, Fernando Henrique Cardoso falou sobre os grandes desafios para o futuro, referindo que as pessoas comuns serão os "personagens principais" no mundo e que será preciso "reinventar a democracia", havendo ainda uma autorregulação.
Diário Digital com Lusa

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