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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 27 de julho de 2013

"Qualquer dia, aqui, a língua portuguesa desaparece"

Portugal está a perder negócios em África

Portugal está a desperdiçar oportunidades de negócio na Guiné-Bissau e na região e a arriscar o futuro da língua portuguesa no país, avisou hoje o primeiro-ministro do governo de transição da Guiné-Bissau, Rui Duarte de Barros.

"A Guiné-Bissau podia ser uma boa porta de entrada para o mercado da região", na África Ocidental, no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), "e não se deve desperdiçar isso porque estamos a perder oportunidades", referiu o governante, em entrevista à agência Lusa.
Rui Barros considera que a cultura e a língua também deveriam merecer maior atenção por parte da CPLP, perante a francofonia crescente. "Qualquer dia, aqui, a língua portuguesa desaparece", referiu, assinalando o facto de muitos quadros guineenses decidirem estudar em países francófonos fronteiriços.
"A CPLP está a preocupar-se mais com política do que com questões linguísticas e culturais", acrescentou.
Rui Duarte de Barros destacou que existem na zona "370 milhões de potenciais consumidores", um mercado que "Portugal não está a aproveitar".
Em contrapartida, apontou como bom exemplo os investimentos do Brasil, em países vizinhos, na área do biodiesel.
"O Brasil está a investir e a ocupar mercado", sublinhou, ao passo que "Portugal não consegue fazer isso".
Para o primeiro-ministro guineense, falta uma presença portuguesa que aproveite as relações ancestrais com a ex-colónia.
Na sequência do golpe de Estado de abril de 2012 a CPLP e a Guiné-Bissau entraram em rota de colisão e as autoridades de transição guineenses admitiram mesmo, na altura, a saída da organização.
Com o desanuviar da tensão, o Conselho de Ministros da CPLP anunciou na última semana que vai designar um representante permanente na Guiné-Bissau para acompanhar a situação sociopolítica no país.
Na opinião de Rui Barros, a comunidade "não pode ficar à margem dos problemas [da Guiné-Bissau] e é bom estar no terreno para poder compreender e julgar melhor".
Ainda no âmbito da política externa, Rui Barros espera que o recente episódio da detenção de dois polícias cabo-verdianos na Guiné-Bissau possa ser resolvido sem problemas entre os dois países.
Dois agentes foram impedidos de sair do país depois de uma missão de escolta de uma cidadã da Guiné-Bissau a quem fora aplicada uma pena acessória de expulsão de Cabo Verde.
Para Rui Barros, houve normas de extradição que não foram cumpridas.
"Infelizmente são os nossos irmãos que estão a fazer isso e é muito mau porque pode criar mais problemas entre os dois países e não queremos que isso aconteça", acrescentou.
"As pessoas foram entregues à justiça e o assunto não está na alçada do governo neste momento", concluiu.
Os dois polícias vão ser acusados de crime contra a segurança interna e externa do Estado guineense e deverão ser julgados, por isso, pelo tribunal militar, disse na terça-feira à Lusa uma fonte judicial.
Diário Digital com Lusa

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