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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 6 de outubro de 2012

Cabo Verde quer tornar-se no «Silicon Valley» das telecomunicações

Cabo Verde vai ter "entrada direta na globalização" quando ficar concluído o Centro Tecnológico, integrado num projeto mais ambicioso de tornar o arquipélago num "hub" de telecomunicações.

A frase é do diretor do Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSI), Jorge Lopes, proferida ontem aos jornalistas durante uma "visita guiada" ao que será, até ao fim do ano, um dos centros tecnológicos mais avançados do mundo.

À semelhança de Silicon Valley, região californiana onde desde 1950 se situa um conjunto de empresas dedicadas à inovação científica e tecnológica, o Centro Tecnológico da Cidade da Praia é uma das peças do "puzzle" para o Cluster das Tecnologias da Informação e Comunicação em Cabo Verde.

O centro fará parte, "talvez ainda em 2013", do Parque Tecnológico inerente ao "cluster" em que o governo cabo-verdiano está a apostar para diversificar a economia local, criar postos de trabalho e gerar riqueza num país sem recursos naturais.

A obra encontra-se em fase avançada de construção, atrás do antigo aeroporto da Cidade da Praia, e é financiada maioritariamente pela China, com uma contribuição de 17 milhões de dólares (13,2 milhões de euros). Portugal participa no financiamento com um empréstimo de oito milhões de euros, para a aquisição dos equipamentos, estando já garantido que Pequim disponibilizará mais 13 milhões de dólares (10,1 milhões de euros) para a conclusão da primeira fase e outros 15 milhões (11,6 milhões de euros) para novos módulos.

"O centro é a coluna vertebral do Parque Tecnológico. Tem duas unidades: um Data Center de alta disponibilidade e um centro operacional. Tem níveis elevadíssimos de segurança e está preparado para prestar serviços de alta fiabilidade e disponibilidade ao Estado e a terceiros", afirmou Jorge Lopes.

O parque tecnológico - "a concretização de uma visão e a entrada direta para a globalização", disse Jorge Lopes - está orçado em 35 milhões de dólares (27,2 milhões de euros), financiados pelo Banco Africano de Investimentos (BAD).

Salientando a "grande atenção" dada aos serviços de energia e refrigeração, "os pontos mais críticos", Jorge Lopes lembrou que as medidas de eficiência energética e os recursos humanos "altamente qualificados" vão permitir criar um complexo para a instalação de empresas nacionais e estrangeiras. "Estamos a ter manifestações de interesse de multinacionais para o Parque Tecnológico, que terá outras valências, como espaços para empresas, qualificação e certificação e colaboração com academias. É uma espécie de Silicon Valley de prestação de serviços para a região, para África e para o Mundo", acrescentou.

Diário Digital com Lusa

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