Não tendo tomado posição nas Eleições Legislativas, o MIL não pode deixar de lamentar a não eleição do Doutor Fernando Nobre para Presidente da Assembleia da República. Sem nos pronunciarmos sobre os jogos políticos que inviabilizaram a sua eleição, apenas perguntamos: quantos dos deputados que nele não votaram têm um currículo de vida comparável ao do Doutor Fernando Nobre? Decerto, nenhum. Registamos, assim, que a expressão “primus inter pares”, aquela que melhor se adequa para caracterizar o cargo de Presidente da Assembleia da República, perdeu por inteiro o seu significado, tendo esses deputados perdido a oportunidade de eleger como seu Presidente aquele que, de longe, tinha e tem o melhor currículo de vida.
Face a isso, saudamos a intenção expressa do Doutor Fernando Nobre em assumir o seu cargo enquanto Deputado. Estamos certos que, nessa condição, ele servirá as Causas que o nortearam nesta sua candidatura: as Causas do Reforço da Cidadania e da Convergência Lusófona.
MIL: Movimento Internacional Lusófono
www.movimentolusofono.org
14 comentários:
Para onde havemos de nos virar?
Quem aproveitou votou , quem não aproveitou vetou.
Aprovada a declaração, claro...
Acho que o primeiro parágrafo pode ser de unidade e não de discórdia e rancor.
Pode-se dizer que dificilmente encontrar-se-á na AR alguém com o seu currículo ao invés de dizer que nenhum deles chega ao seus pés.
Acho que um texto que lamente fortemente e seja menos acusador será melhor compreendido por quem o irá ler.
Abraços
Devo declarar a minha frustração pela não eleição do Sr.Deputado Fernando Nobre para presidente da AR. Portugal perdeu uma oportunidade de ouro para mostrar ao mundo o alto gabarito socio-humanista e político de um de seus mais altos quadros, em termos de competência e força moral; alguém que em parte resgataria a AR da fama de ser composta por pessoas mais interessadas com o próprio bem do que em cumprirem a missão que o povo lhes confiou. Os nossos Deputados perderam a oportunidade de mostrarem ao País seu amor a esta terra em que nasceram, e que para o bem ou para o mal, neles confiou. O sr. Primeiro Ministro ainda terá a oportunidade de guindar este homem a cargos mais elevados do que simples Deputado, limitado em seu alto gabarito de que dispõe,para servir mais e mais ao seu País. Que ele assuma um alto cargo de Ministro, ou dos Negócios Estrangeiros, ou de alto comissário para assuntos de integração dos Países e das comunidades Lusófonas, em status de Ministério. Poderia aí fazer um trabalho extraordinários e de alta relevância nacional e internacional. Algo que está faltando em Portugal: a lusofonia sem fronteiras, finalmente uma realidade. Efetivamente o Sr. Fernando Nobre é um homem internacioal, e tem a estatura da losofonia. Acredito que ele poderia se dar muito bem nesta cargo ou em outro congênere. Logicamente esta é apenas uma opinião de um eleitor. A opção é dele e as possibilidades dependem das negociações a serem orquestradas no âmbita da República. Digo isto porque penso que esse homem não pode ser confinado a uma simples condição de Deputado, um vez que está muito bem preparado para servir muito mais intensamente o seu país em outro cargo mais alto. Quem ganharia seria a nação. Na eventual falta de outra hipótese, o Sr. Fernando Nobre também terá um espaço amplo para realizar os sonhos de servir o seu País, como Deputado. Caso não haja outra alternativa, voto a favor da Declaração doo MIL.
Dou o meu apoio à declaração, que considero justa, certeira e oportuna.
Há prós e contras, como em tudo na vida. Temo que, mais uma vez, ponha em causa o lema da candidatura.
Abraço MIL
Pessoalmente considero que não deve haver lugar a declaração pública, pelo mesmo motivo que não existiu anteriormente, enquanto candidato a deputado.
abraço a declaração proposta pela MIL
VITORINO MORGADO - BRASIL
É meu argumento que o MIL (Declaração de Princípios e Objectivos) e o Doutor Fernando Nobre ( na sua área de actuação social e profissional) se movimentam e actuam numa área diferenciada da política partidária e dos "jogos políticos", actualmente, a ela associados de que, em minha opinião, devem manter uma profilática distância!
Donde, ponho em causa - não estou certo - que o seu "cargo enquanto Deputado" lhe permita servir as "Causas do Reforço da Cidadania e da Convergência Lusófona".
Abraço MIL
Revejo-me nas seguintes palavras de José Jorge Perlata @02h24:
"Devo declarar a minha frustração pela não eleição do Sr. Deputado Fernando Nobre para presidente da AR.
Portugal perdeu uma oportunidade de ouro para mostrar ao mundo o alto gabarito socio-humanista e político de um de seus mais altos quadros, em termos de competência e força moral;
alguém que em parte resgataria a AR da fama de ser composta por pessoas mais interessadas com o próprio bem do que em cumprirem a missão que o povo lhes confiou.
Os nossos Deputados perderam a oportunidade de mostrarem ao País seu amor a esta terra em que nasceram, e que para o bem ou para o mal, neles confiou."
e
também considero e concordo que Fernando Nobre possa/deva ser urgentemente reencaminhado
para qualquer outro meritório alto cargo
(até "tailor-made"... e/ou especialmente criado para a Lusofonia...! ;-)
MAS (sem pêjo)
também faço minhas as palavras anteriores do Carlos @14h11 pelo que NÃO SUBSCREVO esta Declaração (...algo precipitada).
SAUDAÇÕES MIL!
Viva o dr fernando norbre
Apoio incondicionalmente a "Declaração MIL sobre a não eleição de Fernando Nobre para Presidente da Assembléia da República."
Na rejeição a Fernando Nobre ... a presença do medo! Porquê?
Concordo em absoluto com o que disse Luís Agostinho: "Pessoalmente considero que não deve haver lugar a declaração pública, pelo mesmo motivo que não existiu anteriormente, enquanto candidato a deputado."
Saudações MIL,
Miguel Ferreira
Não concordo com qualquer declaração pública sobre este assunto.
Carlos Vieira Reis
Enviar um comentário