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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ximenes Belo: "a luta continua", mas pela educação e língua portuguesa

O bispo de Timor-Leste, Ximenes Belo, afirmou hoje, em Coimbra, que “a luta continua” no seu país, já não pela independência, mas pela educação e formação em língua portuguesa.

Ao participar hoje numa sessão, em Coimbra, em que agradeceu a recolha de material escolar para Timor-Leste, o prelado observou que “a guerra acabou, mas a batalha da língua, da formação, ainda continuam”.

“Podemos dizer, como os nossos guerrilheiros, a luta continua! A luta continua na formação da mente, dos corações, na cultura, na amizade com o povo português”, acrescentou.

Ximenes Belo agradeceu os materiais recolhidos na campanha "1/2 lápis, 1/2 borracha e 1 caderno para Timor", desenvolvida pela Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC), e pelo o Rotary Kids Club de Coimbra.

“Um lápis, uma borracha, fará brilhar os olhos das nossas crianças perdidas nas aldeias das montanhas de Timor”, observou Ximenes Belo.

O bispo fez votos para que a campanha “continue a produzir frutos”, agora que irá envolver escolas de Coimbra e se alargará a manuais escolares, “para que as crianças de Timor beneficiem da obra da educação e também de serem formadas na língua e na cultura portuguesa”.

Os materiais escolares recolhidos até agora respondem a um apelo do Bispo de Baucau, Basílio do Nascimento, e serão entregues a crianças dessa diocese e dioceses vizinhas.

Segundo Ximenes Belo, o Governo timorense “está empenhado em fazer progredir a independência em todos os aspetos. Na agricultura, na pesca, na indústria, nas relações internacionais, na justiça e na paz, mas toma como partido importante o da educação da juventude”.

“Sem jovens educados essa nação jovem no novo milénio não poderá avançar. Como ainda temos muita necessidade, muita carência nos edifícios escolares, nos materiais escolares, no professorado, continuamos a precisar do apoio dos países de língua portuguesa, e em concreto Portugal”, sublinhou.

O bispo lembrou que “Timor está lá num mundo perdido, cercado pela Indonésia e pela Austrália”, que desenvolvem “duas grandes campanhas” para imporem as suas línguas, nomeadamente através dos canais de televisão.

“É uma grande batalha”, sublinhou, frisando que a “RTP Internacional transmite alguma coisa”, dando a entender que poderia fazer mais, mas perante a questão colocada diretamente pela agência Lusa, respondeu que esse é um assunto que diz respeito aos portugueses.

Nesse quadro, salientou que as crianças aprendem o português na escola, “mas cá fora falam os seus dialetos, algumas falam inglês e, sem querer, alguns termos em indonésio”.

Ximenes Belo aproveitou para apelar aos países de língua portuguesa para apoiarem com materiais e professores, mas, na sua ótica, “Timor precisaria de outros meios, de jornais, de rádio, de televisão”, para contornar os efeitos das campanhas linguísticas dos países vizinhos.

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