"Estes consenso devem ser feitos a dois níveis: a nível político, com a oposição, e a nível social, com os parceiros sociais, como os sindicatos e as associações patronais", disse.
José Maria Neves, que termina no domingo uma visita de âmbito partidário a Lisboa, relacionada com as legislativas a realizar no próximo dia 06 de fevereiro, falou à Lusa no final da cerimónia de apresentação do seu livro "Uma Agenda de Transformação para Cabo Verde".
A obra reúne intervenções e reflexões de José Maria Neves, líder do Partido Africano de Independência de Cabo verde (PAICV, no poder), ao longo dos 10 anos que leva no cargo de primeiro-ministro.
José Maria Neves regressa no domingo a Cabo Verde, depois de uma reunião com as estruturas do PAICV em Portugal e de uma visita ao concelho da Amadora, onde contactará a comunidade cabo-verdiana aí residente.
"O que pretendemos é transformar Cabo Verde num centro internacional de prestação de serviços", objetivo para o qual defendeu a aposta "na qualidade e na exigência", designadamente no desenvolvimento de infraestruturas e do capital humano.
O livro, com mais de 300 páginas, será lançado na segunda-feira, na Cidade da Praia e tem um prefácio de Diogo Freitas do Amaral, antigo chefe da diplomacia portuguesa, que não regateia elogios a José Maria Neves.
Lendo "Uma Agenda de Transformação para Cabo Verde", escreve Freitas do Amaral no prefácio, "não será difícil perceber-se o porquê de os cabo-verdianos terem escolhido José Maria Neves para os governar".
EL.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Fim
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