O estudante que desfruta do ócio e aposentação tão cobiçados, esquivando-se sistematicamente de qualquer trabalho necessário ao homem, não obtém mais do que um ócio ignóbil e estéril, defraudando-se da experiência que por si só pode tornar o ócio produtivo.(…) A consequência é que, enquanto lê Adam Smith, Ricardo e Say, está a endividar irremediavelmente o pai. Ansiamos por abrir um túnel sob o Atlântico e trazer o velho mundo para perto do novo em algumas semanas, porém, talvez as primeiras notícias a passarem, chegando aos ouvidos dos americanos, sejam de que a princesa Adelaide sofre de tosse convulsa.
Henry David Thoreau, Onde vivi e para que vivi, Quasi Edições, Famalicão, Agosto de 2008, Tradução de Odete Martins
David Henry Thoreau 12 de Julho de 1817 – 6 de Maio de 1862
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