Para uma “Lusofonia global e dinâmica” – um dos desígnios da candidatura do Doutor Fernando Nobre –, importa, antes de tudo, que o espaço lusófono seja um espaço de paz. Ora, isso só se consegue com verdadeiros Estados de Direito – que sejam mais do que Democracias formais. Com efeito, alguns países da CPLP são já, formalmente, Estados Democráticos. Mas ainda estão longe de ser Estados de Direito…Por razões várias. Nalguns casos, dada a violência, endógena e exógena, que tem assolado alguns desses países. Ora, em situações dessas (como em Timor no passado, como na Guiné no presente) é impossível sedimentar-se um verdadeiro Estado de Direito. Por muito que se mantenham as aparências de um Estado Democrático…
Não por acaso, temos defendido a constituição de uma “Força Lusófona de Manutenção de Paz”, que possa acorrer a essas situações de maior violência. Sem isso, nem sequer as ONGs podem fazer o seu trabalho. Como, igualmente, o Doutor Fernando Nobre bem sabe…
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