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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 7 de maio de 2010

UE decidiu adiar missão para aplicação da reforma do sector de defesa e segurança

A União Europeia decidiu adiar a decisão de avançar com a aplicação da reforma do sector de defesa e segurança na Guiné-Bissau, disse hoje à Agência Lusa o chefe daquela missão, o general espanhol Juan Esteban Verastegui.

“As autoridades de Bruxelas, na consequência dos acontecimentos de 1 de Abril, decidiram adiar a decisão de avançar com a missão de implementação da reforma do sector de defesa e segurança”, afirmou.

“Felizmente, a porta não fica fechada. Ainda que não haja uma missão de implementação, foi autorizada a extensão da missão durante quatro meses para dar tempo às autoridades de Bruxelas para tomarem uma decisão calma e esperar que durante este tempo haja uma solução política para os problemas criados no dia 1 de Abril”, disse o general espanhol, que deixa a Guiné-Bissau no final de Maio.

A Guiné-Bissau voltou a passar momentos de instabilidade a 1 de Abril, quando uma intervenção militar levou à detenção do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante Zamora Induta, e do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.

O chefe do Governo foi libertado no mesmo dia, mas Zamora Induta continua detido e ainda não foram nomeadas as novas chefias militares.

“Tecnicamente, podemos falar que esta presença de quatro meses vai ser uma presença testemunhal, de maneira a que permita também que pessoas fiquem no terreno para manter informado o Conselho sobre a situação no país”, explicou Juan Esteban Verastegui.

O general adiantou também que a missão ficará reduzida ao vice-chefe da missão, que passará a assumir a chefia, e a três ou quatro conselheiros.

“O chefe da missão será o actual vice-chefe e ficam três ou quatro conselheiros, ainda estamos em dúvida, mas é evidente que é uma situação de serviços mínimos”, afirmou.

Segundo o general espanhol, a União Europeia está à “espera de sinais claros por parte dos políticos da Guiné” para determinar se a missão acaba em Setembro ou se inicia uma nova.

Denominada Missão da União Europeia para reforma do Sector da Segurança na Guiné-Bissau (UERSS), os conselheiros europeus tiveram como principais objectivos contribuir para o desenvolvimento de planos para a reconstrução e redimensionamento das forças armadas e corpos policiais.

A missão europeia "está em linha com a Parceria Estratégica Europa-África", adoptada na última Cimeira UE-África, que se realizou em Lisboa em dezembro de 2007, que "aponta a paz e segurança como área de cooperação".

Fonte: Notícias Lusófonas

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