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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Violações em massa de direitos humanos continuam, diz Liga dos Direitos Humanos

Em Moçambique continuam a verificar-se “violações em massa dos direitos humanos”, principalmente por parte da polícia, que executou 15 pessoas em 2008 e recorre à tortura como forma de obter provas, acusou hoje a Liga dos Direitos Humanos.

Durante a apresentação do Relatório Anual de 2008 sobre os Direitos Humanos em Moçambique, apenas divulgado hoje por “razões alheias à vontade da Liga”, segundo a explicação dada na ocasião, o coordenador do Gabinete de Monitoria Prisional da LDH, Bitone Nahe, enfatizou que, “apesar de o país ter avançado no capítulo dos direitos humanos, há ainda violações em massa”.

“De 2007 a 2008, as execuções sumárias por parte da polícia agravaram-se. Foram executadas 15 pessoas pela Polícia da República de Moçambique”, sublinhou Bitone Nahe.

O coordenador do Gabinete de Monitoria Prisional da LDH apontou os casos de três corpos encontrados numa vala comum no distrito da Moamba, província de Maputo, e de três jovens baleados em diversos bairros da cidade de Maputo como exemplo de abusos cometidos pelas autoridades.

O relatório citou ainda a morte de duas pessoas em confrontos com a polícia numa manifestação contra a subida do preço dos transportes públicos em 2008 na cidade de Maputo como prova de atropelos aos direitos humanos em Moçambique.

Ao apresentar o documento, Bitone Nahe congratulou-se com o facto de alguns polícias terem sido condenados em 2009 a penas de 21 anos de cadeia por o tribunal ter considerado provado o seu envolvimento em casos de execuções extrajudiciais.

“É louvável que alguns polícias tenham sido criminalmente responsabilizados, porque isto mostra que o Estado não compactua com os abusos dos direitos humanos”, frisou o coordenador do Gabinete de Monitoria Prisional.

O relatório faz notar igualmente as “graves carências” que se verificam no plano dos “Direitos Económicos, Sociais e Culturais”, ressaltando a fome que ainda afecta muitos moçambicanos, a falta de qualidade do ensino e a insuficiência da rede sanitária.

Comentando o relatório, a ministra da Justiça de Moçambique, Benvinda Levi, congratulou-se com o facto de o “documento reconhecer que houve avanços”, principalmente no acesso à Justiça, uma vez que mais distritos passaram a ter tribunais.

“Alguns direitos abordados no relatório são direitos programáticos e não é possível garanti-los a todos, quando se parte de uma base tão difícil como a de Moçambique”, sublinhou Benvinda Levi.

Fonte: Notícias Lusófonas

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