"Olhando para todos os contingentes que formam a UNPOL, não posso deixar de ver o português com especial apreço e carinho", declarou o Ramos-Horta na cerimónia realizada no Palácio Nicolau Lobato, em Díli.
Considerando "um privilégio e um prazer presidir à cerimónia", Ramos-Horta recordou as "relações seculares" que Portugal mantém com Timor-Leste e a "grande generosidade e solidariedade" demonstradas desde a independência da jovem nação.
O chefe de Estado salientou que "desde 1999, até hoje, Portugal nunca rejeitou um apelo de Timor-Leste".
O contingente português na UNPOL integra 49 elementos da PSP, seis da GNR e dois do SEF.
Ramos-Horta salientou a importância da contribuição dada para a formação da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), que celebrou o seu 10.º aniversário no passado dia 27.
Uma palavra especial de louvor foi dirigida pelo ao Comissário da UNPOL, Luís Carrilho, ao apresentar despedidas aos efectivos em parada, a quem desejou felicidades.
O Comandante do Contingente, Major Luís Manuel Machado, agradeceu a oportunidade que o Contingente Português teve para contribuir para a segurança de Timor-Leste através da sua "capacidade técnico profissional e vivência humana".
"Poderão sempre contar connosco", declarou, desejando ao povo Timorense "paz, estabilidade e progresso".
A cerimónia contou com as presenças do vice-primeiro ministro Mário Carrascalão e da Procuradora Geral da República, Ana Pessoa, que fizeram entrega das medalhas juntamente com o Comissário Luís Carrilho e com o chefe de Estado.
Um novo grupo de 140 militares que vai render o contingente da GNR em Timor-Leste parte segunda-feira para uma missão de seis meses.
Os militares da GNR vão render os efectivos do oitavo Subagrupamento Bravo integrados na força das Nações Unidas.
O contingente português está integrado na missão internacional das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT) para a manutenção de paz e formação de agentes das forças e serviços de segurança.
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