Mas não discutamos agora isso – apenas o que devem fazer os monárquicos nas próximas eleições presidenciais.
À partida, dir-se-á que a posição mais coerente e consequente seria a abstenção: se um monárquico é contra a eleição republicana do chefe de Estado, pura e simplesmente não deve participar nessa eleição.
Esta posição, formalmente coerente, não me parece que seja, contudo, a mais patriótica – e é suposto que os monárquicos sejam também, senão sobretudo, patriotas. Equivale (passe a “heresia”) à posição daqueles esquerdistas que, suspirando ainda pela Revolução, desejam que tudo fique o pior possível: “quanto pior, melhor”.
Para mais, vivemos uma situação extraordinária: extraordinariamente grave. E tendo aparecido um candidato extraordinário – como o Doutor Fernando Nobre –, alguém que, pelo seu perfil e percurso, é efectivamente um candidato supra-partes, supra-partidário, alguém que poderá ser um verdadeiro “Presidente-Rei”, considero pois que os monárquicos devem também apoiar esta candidatura.
P.S.: De alguma forma, e salvaguardadas todas as diferenças, o dilema que se põe aos monárquicos também se pôs ao MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO. Se esta fosse apenas uma disputa entre Cavaco Silva e Manuel Alegre, o MIL não tomaria posição: pois que a causa da convergência lusófona transcende, decerto, os alinhamentos partidários. Se esta fosse… mas não é: daí o imperativo de termos tomado a posição que tomámos.
6 comentários:
Renato, creio que já escrevi algures, aqui no MILhafre, que isso de «Presidente-Rei» pouca ou nenhuma consistência tem. Ou Presidente ou Rei (ou Rainha). E um Rei (ou uma Rainha) é sempre melhor do que um Presidente.
Sabes como é que Fernando Nobre poderia ter (mais) votos de monárquicos? Se condenasse inequivocamente a primeira república. Se manifestasse o seu apoio a um referendo ao regime. Se criticasse a «forma republicana de governo» na constituição.
Já agora, também apreciaria que ele se distanciasse dos «aventais»... mas isso é esperar demais!
A única coisa que há a acrescentar é que o meu caro Octávio é apenas UM monárquico...
Nem todos entendemos o valor de uma Monarquia Parlamentar como uma vingança contra a República - longe disso; só uma pequena minoria pensa assim, da qual você faz parte.
Já cá faltava o «carrasco» a mandar «bitaites» outra vez. Ouça lá, ó «Klatuu», quem pensa você que é para dizer de que «minorias» eu supostamente faço parte?
Ouça lá, ó «Octávio dos Santos» (o seu nome, para mim, tem o mesmo valor que o meu, com a diferença que o meu é mais bonito), quem é você para querer saber mais da monarquia e dos monárquicos do que eu? Você, que não passa de um atávico político, de quem a causa monárquica precisa tanto como de um sobretudo no Verão!
Politicamente, todo você é um «bitaite...
Mas faça favor de expressar aqui as suas ideias, terei o maior gosto em reduzi-las a cacos... :)
A minha paciência para aturar as suas idiotices e os seus insultos já se esgotou. É certo que, durante algum tempo, e por curiosidade, lhe dei alguma «trela» - da mesma forma que se observa um palhaço ultrapassado de um circo decadente, a ver se ele diz, ou faz, uma «graça» inesperada.
No seu caso, seria mostrar algum respeito. E coragem. Que você não tem, porque prefere continuar a «armar ao pingarelho», a cuspir as suas alarvidades à distância e a coberto do anonimato que a Internet lhe proporciona. Monárquico, você? Um verdadeiro monárquico não é cobarde e assume a sua verdadeira identidade.
É por isso que eu não acredito que você fosse capaz de me encarar pessoalmente e atrever-se a dizer-me, na minha frente, as fanfarronadas que tem andado a postar. Seria algo que não se coaduna com o seu «carácter»... ou falta dele.
É notório quem insulta quem!
Insultá-lo também, seria fácil. Mas eu esperava um debate de ideias... Enfim, sei que isso seria pedir muito. Você não as tem, não passa de um galito de Barcelos inchado, sem uma única ideia que seja sua, e que tem por hábito largar sentenças, como se fosse um génio...
Mas aconselho moderação na linguinha, é que apesar de você ser mais novo do que eu, estou muito bem conservado...
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