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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 4 de abril de 2010

Parlamento quer ouvir Gomes Cravinho sobre a situação na Guiné-Bissau

A Comissão de Negócios Estrangeiros do parlamento português quer ouvir o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, sobre a situação na Guiné-Bissau, disse hoje à Lusa o presidente daquele órgão parlamentar.

Segundo José Ribeiro e Castro (CDS/PP), a iniciativa, apoiada por todos partidos com representantes na Comissão Parlamentar, não tem ainda data marcada.

"Pedi ao secretário de Estado que venha à nossa Comissão o mais depressa que lhe seja possível, para podermos analisar e debater a crise na Guiné-Bissau", disse.

"Desejamos que (a reunião) tenha lugar na próxima semana, na primeira oportunidade de acordo com a disponibilidade e agenda (de João Gomes Cravinho). É uma iniciativa minha, enquanto presidente da Comissão e que tem o apoio de todos os partidos, com cujos coordenadores já tive ocasião de falar", acrescentou.

José Ribeiro e Castro disse ainda ter já contactado o secretário de Estado Gomes Cravinho, a quem expressou o apoio à atuação do Governo português "no contexto desta crise".

"Naturalmente actuando com os canais adequados e no quadro das instituições a que pertencemos: União Europeia, Nações Unidas, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e também em articulação com organizações regionais, como a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e União Africana, uma linha muito clara de defesa da Constituição e, portanto, uma linha pró-activa de defesa do Estado de Direito na Guiné-Bissau e do pleno respeito das suas autoridades legítimas", frisou.

A Guiné-Bissau voltou na quinta-feira a passar por momentos de instabilidade, quando militares, liderados pelo antigo chefe da Armada, almirante José Américo Bubo Na Tchuto, e pelo número dois do Estado Maior General das Forças Armadas, que se auto-proclamou chefe do EMGFA, major-general António Indjai, detiveram o primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, e o CEMGFA, almirante Zamora Induta.

Carlos Gomes Júnior foi depois libertado, enquanto Zamora Induta continua detido.

Fonte: Notícias Lusófonas

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