Jaques Diouf terminou quarta-feira à noite uma visita a Cabo verde, onde, além de reuniões de trabalho com o ministro do Ambiente, Desenvolvimento Rural e Recursos Marinhos, foi recebido pelo primeiro-ministro e pelo Presidente da República.
Para o dirigente da FAO, a aposta do país deverá centrar-se num programa de reflorestação e num modelo de captação de água que vai servir como primeiro elemento de teste do sistema de rega gota a gota.
“O primeiro programa que vamos aplicar é um programa de reflorestação, de fixação de solo para criar um ambiente favorável para a agricultura. Vamos continuar a trabalhar sobre um modelo de captação de água. Este sistema vai servir como primeiro elemento de teste do sistema gota a gota e que nos permitirão lançar o grande programa de irrigação gota gota no país”.
No entanto, Jacques Diouf considerou que o maior potencial agrícola de Cabo Verde vem do mar que, além da pesca, possibilita o desenvolvimento da aquacultura.
“A nível do mar naturalmente tem a pesca, mas tem também a aquacultura, que hoje em dia fornece entre 50 a 60 por cento o mercado mundial de peixe”, sustentou.
O representante da FAO considerou ainda que Cabo Verde deve aproveitar o desenvolvimento turístico de que vem sendo alvo, com produção local capaz de abastecer este mercado.
A FAO garante que vai continuar a apoiar o Governo cabo-verdiano no desenvolvimento desses projectos, através da assistência técnica, material e na aplicação dos recursos, garantiu Jaques Diouf.
Sem comentários:
Enviar um comentário