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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Enquanto uns desenterram notas...

Mais de três mil minas anti-pessoal e 600 minas anti-tanque desenterradas

Mais de três mil minas anti-pessoal e mais de 600 minas anti-tanque foram desenterradas do subsolo da Guiné-Bissau, mas o país ainda não está desminado, declarou hoje o responsável do governo pela desminagem do país, César de Carvalho.

O director do Centro Nacional de Coordenação de Ação Anti-Minas (CAMI) fez esta revelação no âmbito de uma reunião do conselho nacional de desminagem humanitária que decorre em Bissau, durante o qual será feito um balanço da desminagem no país.

Segundo o responsável do CAMI, em sete anos de desminagem humanitária, “foram limpas minas em mais de quatro milhões de quilómetros quadrados” na Guiné-Bissau, o que corresponde a cerca de um terço do território coberto de minas.

“Estamos no bom caminho, mas ainda falta muita coisa e o país tem poucos recursos para fazer face à desminagem”, afirmou César de Carvalho.

Para já, da aérea limpa de minas foram retiradas 3072 minas anti-pessoal, 661 minas anti-tanque e 152 minas anti-barco, explicou César de Carvalho, sublinhando, contudo, que o país tem “muito mais que isso no seu subsolo”.

“Até Novembro de 2011, grande parte do território estará livre de minas anti-pessoal, mas precisará de mais tempo para cumprir com as determinações da convenção da Ottawa que preconiza a desminagem total dentro de alguns anos”, disse o director do CAMI.

Além de minas, o país está infestado de engenhos e artefactos explosivos espalhados pelo território na sequência de vários conflitos armados desde a independência, frisou César de Carvalho.

Actualmente algumas organizações não-governamentais executam directamente a acçao de desminagem, sob a coordenação do governo (CAMI), mas toda a assistência técnica e financeira é prestada pela comunidade internacional.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), os EUA, Inglaterra, Suíça, Noruega, Suécia, Alemanha, Canada, Japão e França são os principais financiadores da desminagem na Guiné-Bissau.

Fonte: Notícias Lusófonas

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