*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 24 de março de 2010

Em Moçambique...

Português ganha espaço na população jovem

Maputo - A língua portuguesa é a mais falada em Moçambique e ganha cada vez mais espaço entre a população jovem residente nas zonas urbanas, apesar do sotaque derivado das línguas nativas.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique indica que 90 por cento da população urbana moçambicana usa o português como principal língua de comunicação, nove por cento utiliza-a em casa e 6,5 por cento tem-na como língua materna.

O país tem 21,8 milhões de habitantes, espalhados pelas 11 províncias com 23 línguas de origem bantu, mas nenhum dos idiomas autóctones cobre todo o território nacional.

O xichangana, falado no sul, o cisena, no centro, e emakwa, no norte do país, são as línguas nacionais mais dominantes.

O número de falantes da língua portuguesa está, de resto, a crescer nas áreas urbanas, enquanto, nas zonas rurais, diminui.

Na cidade de Maputo, com um universo populacional de aproximadamente 960 mil habitantes, mais de 412 mil pessoas têm o português como língua materna, contra as 302 mil que usam o xichangana e 93 mil que têm o xironga.

Segundo o INE de Moçambique, o número de falantes de português na capital moçambicana é elevado entre crianças dos cinco aos nove anos (85 603), no entanto, os residentes de Maputo que estão na faixa etária entre os 35 e 39 anos são os que menos dominam a língua portuguesa: 16 mil.

Actualmente a língua portuguesa chega a todos os 128 distritos de Moçambique mas é nos aglomerados populacionais que se desenvolve, pois nas zonas predominantemente rurais tal não acontece.

Num país onde 80 por cento reside nas zonas rurais, "há pouca motivação e poucas situações em que é necessário usar o português", considera Perpétua Gonçalves na obra intitulada "Português de Moçambique: uma variedade em Formação".

Em 1975, o então Governo adoptou o português como língua oficial da Administração Pública e da Educação. Na altura, menos de 10 por cento da população tinha acesso à escola. Hoje, 52 por cento é alfabetizada.

Actualmente frequentam o ensino básico e secundário seis milhões de jovens moçambicanos, muitos deles a ter o primeiro contacto com a língua portuguesa quando chegam à escola, mas cerca de 200 mil ficaram de fora por falta de vagas, de escolas ou de professores.

As autoridades moçambicanas aventam a hipótese de aderir, este ano, ao novo acordo ortográfico.

A partir de quinta feira e durante uma semana realiza-se em Brasília uma conferência internacional sobre o futuro da língua portuguesa, que culminará com a VI Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP.

Fonte: Angola Press

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