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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 12 de março de 2010

Eis a reacção da tutela - Incrível, a indiferença, a demagogia oca

DREL aponta “fragilidade psicológica” a docente de Sintra

A Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) sublinha que professor de música de uma escola do concelho de Sintra, que se suicidou a 9 de Fevereiro, apresentava “fragilidade psicológica” há muito tempo e refere que a prioridade é acompanhar os alunos. A ministra da Educação apela à serenidade e equilíbrio e o CDS-PP quer mudar o estatuto do aluno.


Para o director regional da Educação de Lisboa, os alunos "têm de ser objecto" de preocupação. "Temos de nos esforçar para que estas situações possam ser ultrapassadas. Trata-se de jovens que são na sua generalidade bons alunos e que não podem transportar na sua vida uma situação de culpa que os pode vir a condicionar pela negativa", disse José Joaquim Leitão.
O acompanhamento psicológico dos alunos, já desencadeado pela escola de Fitares, irá ser feito em articulação com uma equipa de psicólogos da DREL.

O professor de música, de 51 anos, foi colocado nesta escola no início do ano lectivo. Apresentou sete participações à direcção da escola, "alertando para o comportamento de um aluno em particular", escreve o jornal "i". A escola propôs-lhe "assistir a aulas de colegas para aprender a lidar com provocações", conta a irmã, também ela professora, ao "Público". Na semana antes do Carnaval, o professor, que estava a passar por uma depressão, parou o carro na Ponte 25 de Abril e atirou-se ao Tejo.

O representante do Governo nas escolas de Lisboa, que esta manhã se deslocou à escola de Fitares, acrescenta que o inquérito quer apurar uma eventual relação entre os actos de indisciplina e o suicídio. A instauração do inquérito surge na sequência da notícia publicada pelos jornais "i" e "Público". Ainda durante a manhã, o Ministério da Educação anunciava querer averiguar o "enquadramento do professor" na escola e os "antecedentes e eventuais acontecimentos que antecederam o suicídio".

"Neste momento, já estão a ser desencadeados os processos para que esse inquérito possa decorrer e possa esclarecer o que se passou e ajudar a escola a ultrapassar esta situação", disse José Joaquim Leitão.

ANP admite situações "não isoladas" que afectam "estabilidade psicológica"

A Associação Nacional dos Professores (ANP) considera que, apesar de "não ser um clima generalizado nas escolas", verificam-se situações que "não são isoladas", que "põem em causa a estabilidade emocional e psicológica dos professores e que os abalam naturalmente".

O presidente da ANP insiste no apuramento da eventual "relação causal" entre os insultos de que era vítima e o suicídio do professor e lamenta o esquecimento a que são votados estes "episódios", para apenas serem lembrados numa situação semelhante futura. As situações de violência nas escolas não são exclusivas de Portugal, mas neste país "fica-se pela discussão".

João Grancho é também responsável da linha telefónica SOS Professor que tem recebido cada vez menos telefonemas: "De 2008/2009 para 2009/2010 a descida das comunicações terá sido de cerca 80 por cento". A descida no número de chamadas "decorre da existência de um quadro legal que aponta para a priorização da prevenção e da investigação, que aponta maior solidariedade e mais vontade das escolas em lidar com o problema", explica.

Existem "órgãos e direcções executivas e entidades que tendem a banalizar o fenómeno", nota Grancho, referindo que casos entre alunos são justificados como "próprios da idade", enquanto entre docentes e alunos são vistos como "problema de autoridade".

A solução para resolver as situações de indisciplina passa por uma "estratégia intencional, sistemática e de um discurso político geral e social que permita concluir e transmitir à sociedade que a escola é um local de rigor, exigência, de qualidade e de relações positivas e pacíficas".

Ministra da Educação pede "serenidade e equilíbrio"

"Queria apelar para a seriedade no tratamento destas questões que tem a ver com a vida das nossas crianças, das famílias e dos professores e que envolvem sofrimento", comentou, no Parlamento, Isabel Alçada, em resposta à abertura de um inquérito à eventual ligação entre a situação das aulas e o suicídio de um professor.

"Temos que ter uma atitude de serenidade e de equilíbrio e temos que pensar que a vida das crianças deve estar acima dos debates e das questões que são postas no dia a dia", repetiu.

Isabel Alçada acrescentou que o Ministério da Educação "tem dado todo o apoio" e "reforçado a autoridade" dos directores.

CDS pede debate de urgência

O CDS-PP apresentou, na Assembleia da República, o pedido de um debate urgente sobre a violência nas escolas. "Consideramos que há um agravamento do ambiente de não responsabilidade nas escolas portuguesas, que isso não só tem a ver com o estatuto do aluno em vigor, que foi um erro", afirmou Paulo Portas.

Reclamando para o CDS a contínua defesa do "reforço de autoridade dos professores", Paulo Portas avança que "tem pronto um projecto de revisão do estatuto do aluno. Eu sempre disse que este estatuto de aluno, nomeadamente quando terminava com a distinção entre faltas justificadas e não justificadas, quando criava um ambiente de condescendência que tinha como único objectivo o sucesso das estatísticas, quando desvalorizava o mérito e diminuía o poder disciplinar ia dar maus resultados e tínhamos toda a razão".


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4 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

Percebem os pezinhos de lã dos grandes governos democráticos em relação à educação??

É que por trás de cada puto estúpido estão dois atrasados mentais que votam!

Ser pai e mãe neste país passou da sacralidade Nossa Senhora de Fátima ao conceito de Santa Casa da Misericórdia: «é verdade, és mal pago, mas olha, damos escola às criaturas de merda que meteste no mundo quando deste umas fodas... Vota em mim!».

andorinha disse...

Estou totalmente de acordo com Paulo Portas neste capítulo.

HornedWolf disse...

Os psicólogos (mas não os que vão ao programa da manhã) deviam ter uma palavra a dizer sobre isto.

Klatuu o embuçado disse...

Somos governados por uma cambada, de bandalhos e incompetentes. Ponto final.