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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Cabo Verde interessado em cooperar com Angola na gestão costeira

A República de Cabo Verde está interessada em cooperar com Angola em matéria de gestão das costas marinhas e produção de legislação ambiental, anunciou hoje (quinta-feira), em Luanda, o seu ministro do Ambiente, Desenvolvimento Rural e Recursos Marinhos, José Maria Viegas.

O governante fez estas declarações à imprensa no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, no termo da sua visita de cerca de uma semana a Angola, que visou, sobretudo, a sua participação nas actividades alusivas aos festejos de mais um aniversario do Dia Nacional do Ambiente, assinalado a 31 de Janeiro, bem como o reforço da cooperação bilateral em varias áreas.

De acordo com o ministro, a necessidade de se relançar a cooperação bilateral, começando pelos dois sectores acima referenciados, deve-se ao facto de estas duas matérias ligadas às questões ambientais encontrarem-se mais avançadas em Angola, para além da colaboração que se vai reforçar nas áreas da agricultura, pescas, formação de quadros e outros sectores.

Entretanto, realçou, o seu país possui igualmente algumas experiências para transmitir, dai que convidou a ministra angolana, Fátima Jardim, para visitar, dentro em breve, Cabo Verde, a fim de constatar a realidade local e analisar as formas de se elaborar projectos ambientais conjuntos.

Neste capitulo apontou o problema da exploração anárquica dos inertes feita nos mares daquele arquipélago, devido às obras em curso de reconstrução do país, um aspecto inserido na matéria da gestão das costas marinhas e que em Angola tem sido regulamentado através da adopção de certos decretos e algumas leis, incluindo a questão da gestão dos recursos hídricos e saneamento.

Angola lidera actualmente o Comité de Ministros do Ambiente da CPLP e a próxima etapa será presidida por Cabo Verde, disse, dai a necessidade de, cada vez mais, se reforçar e consolidar as relações bilaterais no domínio do ambiente para que o seu executivo acolha, possivelmente no mês de Julho, o próximo encontro com maiores informações e experiências.

Segundo o visitante, esta oportunidade serviu para constatar também “in loco” os progressos políticos e económicos que o país vem registando, com a reconstrução do país “e neste momento podemos afirmar que temos uma nova Angola, onde sente-se este grande orgulho e um grande acreditar dos angolano no futuro”, afirmou.

Entretanto, disse, todo este futuro tem a ver com a sua implementação a partir de bases sustentáveis, e estas bases sustentáveis têm a ver também com o sector do ambiente, o que demonstra que há uma grande estratégia de integração dessa área em todos os domínios da vida nacional, quer no campo da biodiversidade, quer da fauna, flora, diamantes, petróleos, entre outras.

O interlocutor elogiou ainda a potencialidade da fauna e flora angolana, tendo dito que felizmente Angola “está no bom caminho em matéria de legislação ambiental, existindo um bom enquadramento dessas matérias em quase todos os sectores da actividade.

Na ocasião, o político cabo-verdiano manifestou a sua satisfação pela aprovação, a 21 de Janeiro último, da nova Lei Constitucional, assim como disse ter sido agradável para sua comitiva acompanhar igualmente a nomeação do novo Governo angolano, indicado a dois de Fevereiro.

Durante a sua visita a Angola, José Maria Viegas e sua comitiva mantiveram contactos com os ministros da Agricultura, Pedro Canga, da Justiça, Guilhermina Prata, o antigo titular das Pescas Salomão Xirimbinbi, com o secretário-geral do MPLA, Julião Mateus Paulo “Dino Matross”, assim como entrevistou-se com os líderes da comunidade cabo-verdiana residente em Angola.

Nesta sua segunda missão ao país, o governante, que recebeu cumprimentos de despedida da sua homóloga Fátima Jardim, e do seu embaixador, Domingos Mascarenhas, José Maria Viegas fez-se acompanhar do seu assessor, Alcidio Tavares, e da presidente do conselho de administração da Sociedade de Desenvolvimento Empresarial, Ana Cristina Mendes, uma instituição local que colabora com o referido pelouro nos sectores do ambiente, pescas agricultura.

Angola e Cabo Verde mantêm excelentes relações de cooperação desde a época da luta de libertação anti-colonialista, existindo colaborações a vários níveis e sectores, quer no quadro da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP), como no âmbito dos PALOP's, com destaque para as área da defesa e segurança, educação, cultura e transportes.

3 comentários:

Jesus Carlos disse...

Está na altura do MIL abraçar a causa (iniciada por Adriano Moreira) da inclusão de Cabo Verde na Comunidade Europeia, dar-lhe continuidade, obra e força...

Abraço MIL.

Renato Epifânio disse...

Por acaso falei com um cabo-verdiano a esse respeito, há pouco tempo. Aconselhou-nos calma, pois que isso poderia fazer ressuscitar a corrente pan-africanista...

Jesus Carlos disse...

O pan-africanismo só tem deixado África de pan-tanas...

Nos últimos anos de vida até o Senghor começou a suspeitar que a negritude poderia ser um erro... Essa coisa de fundar nações na cor da pele, e não no respeito pela diversidade étnica só deu merda na Europa, mas os intelectuais africanos foram a correr copiá-la, agora numa marcha atrás para a Esquerda, mas a cometerem o mesmo erro nacionalista. Na própria África dos PALOP se tem desencorajado o uso dos trajes tradicionais... Enfim, entre muitas outras coisas, é o que se tem visto, uma África cada vez com menos alma e desconhecedora de si mesma.