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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Brasil acelera para África, sobretudo junto de produtores de petróleo

A mineradora Vale está disposta a começar as operações na África, mais um sinal do crescente interesse do Brasil nesse continente, informou hoje o "Financial Times".

Impulsionada pela demanda brasileira de matéria-prima, o comércio com a África cresce a um ritmo acelerado: as exportações do Brasil passaram de US$ 3 bilhões em 2000 para US$ 18,5 bilhões em 2008.

Nigéria e Argélia, além de Angola, fornecem o petróleo necessário e os produtores agrícolas brasileiros entraram em mercados como o Egito, o que permitiu aumentar as exportações brasileiras à África de US$ 1 bilhão em 2000 para US$ 8 bilhões em 2008.

Em Moçambique, a Vale colabora com a construtora Odebrecht no desenvolvimento das reservas carboníferas de Moatize, na construção de uma central energética e de infraestruturas ferroviárias e portuárias para a exportação do mineral.

A Vale estima investimentos iniciais serão de US$ 1,3 bilhão, embora os analistas acreditem que os valores possam ser maiores.

As companhias Vale e Odebrecht não são as únicas operando em Moçambique, detalhou o jornal britânico. Há dois meses a siderúrgica CSN comprou 16,3% da mineradora australiana Riversdale, na qual a indiana Tata Steel tem uma importante participação.

Riversdale projeta um grande aporte na região de Tete, no centro de Moçambique.

A Odebrecht é atualmente a maior empresa privada de Angola, atuando na produção de alimentos, etanol, industrial e varejo.

A estatal brasileira de petróleo, a Petrobras, também opera em Angola. Utiliza no país a sua experiência de prospecção de petróleo em águas profundas.

Segundo o "Financial Times", os laços de idioma e cultura facilitaram as operações das empresas brasileiras nos países que língua portuguesa no continente africano.

Cerca de 1,4 milhões dos 3 milhões de escravos africanos enviados ao Brasil entre os anos de 1700 e 1850 partiram de Angola e na segunda década do século 19 inúmeros colonos da Angola, Moçambique e outras colônias portuguesas decidiram estabelecer-se no Brasil após a independência.

As últimas conquistas do Brasil na luta contra a pobreza atraíram o interesse dos Governos moçambicano e angolano, que veem no Brasil "um modelo".

O "Financial Times" assinala a expansão das embaixadas do Brasil no continente africano e lembra que dezenas de dirigentes empresariais acompanharam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em suas viagens à África.

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