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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Contra-Natura

Os portugueses têm demasiados feriados, diz o vice-presidente da Associação Empresarial Portuguesa - para não falar em dias de férias e em horas de descanso diárias. No "contexto ibérico" em que as empresas portuguesas se encontram, seria o ideal começar por abolir o 1.º de Dezembro, cuja celebração é 'contra-natura'.

Não posso estar mais de acordo: "Não podemos querer a globalização, e depois ficar agarrados ao que nos dá jeito", como avisou Paulo Nunes de Almeida. Não podemos querer servir a dois senhores. Seja assim abolido o 1.º de Dezembro, que limita a pátria a um dia - e o Carnaval, agora que os tolos têm o ano inteiro para reinar.

Quanto às horas de trabalho diárias, sempre ouvi dizer, quando era criança, que os nossos reis trabalhavam incansavelmente pela grandeza da pátria. Pois bem, trabalhem também incansavelmente, oh malandros - sois acaso mais do que o venerável Fundador, que não tinha férias nem hora de saída?

Feliz globalização para todos vós - e paz na terra às empresas de boa vontade.

PS. Como é evidente, não defendo que se esqueça a pátria. Basta que todos passemos a comprar, sei lá, bonequinhos e bandeirinhas no 1.º de Dezembro, que certamente além do mais revitalizariam a economia, que bem precisa. Tadinha.

10 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

Esse amiguito com angústia dos feriados está mesmo a pedir uma temporada na Finlândia a puxar o trenó do Pai Natal...

Abraço! Feliz Natal, cristão! :)=

Renato Epifânio disse...

Nos feriados patrióticos ninguém mexa! Já nalguns feriados religiosos...

:)

Abraço MIL

Casimiro Ceivães disse...

Renato, 'bora com uma petição a abolir o Domingo? ;)

Agora a sério: obviamente os feriados religiosos deviam ser todos abolidos. E agora não me venham com 'tradições': as tradições não são o que dá jeito no momento.

Quanto ao 1.º de Dezembro, chamar-lhe 'feriado patriótico' é de um optimismo avassalador. Mais tristonho apenas o 5 de Outubro.

Renato Epifânio disse...

Também a sério: feriados "patrióticos" só manteria o de 10 de Junho (apesar das objecções do Octávio). O 1º de Dezembro é já uma relíquia histórica (ainda que a independência seja um valor a preservar). Todos os outros cindem mais do que unem. Ou seja, são pouco patrióticos...

Quanto aos feriados religiosos, estou à espera que as forças que mais contestam a influência da Igreja na sociedade (sindicatos e partidos mais à esquerda, em geral) venham a dar esse passo. Mas esperarei sentado, como é óbvio. Sei que a coerência não é um grande valor entre os nossos compatriotas...

José Pires F. disse...

Casimiro e Renato, façam-me lá o jeito de não acabarem com o Natal e a Páscoa. Quanto ao 10 de Junho, se não for pedir muito, também me dá jeito que não acabe, é o aniversário da minha Mãe. No resto, e começando pelo carnaval, vamos a isso, mas não toquem no 25 de Abril.

Esperando da vossa parte alguma atenção, obrigado.

Casimiro Ceivães disse...

Caro Pires, o Natal acabou por mãos do gordo da Coca-Cola. E a Páscoa calha a um Domingo sempre - feriado é a sexta-feira santa, o mais importante dia para os cristãos (dos 'feriados' propriamente ditos), por ser o dia da morte de Cristo - e por isso mesmo, o menos adequado a ser um feriadinho no shopping.

Renato, a curiosa duplicidade do capitalismo vai ser mais forte do que os sindicatos: acabar com os feriados não-religiosos (ou seja, os 'patrióticos') e manter os 'religiosos' para contentamento dos bispos, depois de os transformar em festas de consumo. Nada de novo.

Renato Epifânio disse...

O 25 de Abril será, daqui a uma geração, o próximo 5 de Outubro...

Dos religiosos, os únicos que sobreviverão serão o "Natal" (agradeçam ao "gordo da Coca-Cola"!) e a Páscoa: apesar da sexta-feira santa não ser "capitalizável".

Ah, e o Carnaval vai-se manter...

P.S.: Uma pequena provocação aos cristãos sobre o Pai Natal: não acham que seria ainda mais obsceno pôr o Cristo a fazer de "aquele-que-oferece-prendas"?

Renato Epifânio disse...

E não me perguntem porque se vai manter o Carnaval: há coisas que estão para além de todas as razões...

Klatuu o embuçado disse...

Nada de abolir feriados, nem de um género nem de outro; apesar de cada vez mais gente não fazer a mínima ideia do que os feriados celebram, e de os feriados religiosos serem a compensação (para mim mais agradável) de termos levado com o Cristianismo... Eu sou a favor da duplicação dos feriados, uma vez que não fizemos da sesta uma instituição - somos os europeus ocidentais com a maior carga horária de trabalho e o País não sai da cepa torta... nesse caso, descansemos!

Casimiro Ceivães disse...

Klatuu, nenhum feriado será abolido. Apenas se 'pedirá' às pessoas que trabalhem neles - não acontece assim nos supermercados, nos shopping? E há mundo para além deles?