MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silvaterça-feira, 23 de dezembro de 2025
Novo Livro MIL: de António Braz Teixeira (nos seus 89 anos): "O sentido das formas: páginas de estética luso-brasileira"
Miguel Real, sobre as "Visões de Agostinho da Silva: de Portugal à Lusofonia", edição revista e aumentada...
ISBN: 978-972-8958-26-8
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
Novo Livro MIL: "O Advento do Quinto Império", de António de Abreu Freire
"O Advento do Quinto Império", de António de Abreu Freire
MIL/ DG Edições, 2025, 141 pp.
ISBN: 978-989-36224-7-6
domingo, 21 de dezembro de 2025
Ainda pode encomendar a sua NOVA ÁGUIA nº 36...
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Cinquenta anos depois, é tempo, de facto, de pedir desculpas
Cinquenta anos depois da nossa
descolonização dita “exemplar”, é de facto, tempo, mais do que tempo, de pedir
enfim desculpas – como tanto têm reclamado os detractores da nossa história.
Por uma vez, esses detractores,
em cada vez maior número, têm razão: temos a obrigação de pedir desculpas por
uma descolonização tão “exemplarmente má”.
E não estamos a falar em
particular dos chamados, mal chamados, “retornados” – muitos deles nascidos em
África e que, de um momento para o outro, se viram obrigados, em muitos casos
apenas por terem um tom de pele mais claro, a regressar a um país que mal ou
nada conheciam.
Sabemos que muitos deles não
gostarão de ouvir o que se segue, mas di-lo-emos na mesma: se o seu sacrifício
fosse o sacrifício necessário para que os países donde vieram prosperassem,
então poderíamos, no limite, considerar que esse tinha sido um sacrifício
“aceitável”, por mais que “tragicamente aceitável”.
Na verdade, porém, não foi nada
disso que se passou. Com a expulsão dos chamados, mal chamados, “retornados”,
esses países ficaram altamente depauperados a nível de mão-de-obra qualificada,
o que desde logo inviabilizou qualquer miragem de real prosperidade. Para além
disso, a prometida “libertação” nem chegou a ser sequer uma miragem. Basta
dizer que, sem excepção, todos os novos regimes políticos que então emergiram
foram regimes de partido único.
Cinquenta anos depois de todo
esse processo, é de facto, tempo, mais do que tempo, de pedir enfim desculpas.
Nós pedimos: a todos os chamados, mal chamados, “retornados” e, sobretudo, a
todos os povos irmãos lusófonos, cuja prometida “libertação” foi realmente uma
farsa, como, cinquenta anos depois, ainda é visível. Aluda-se apenas, para o atestar,
ao que se tem passado, nestes últimos tempos, em Moçambique.
Renato Epifânio
sábado, 20 de dezembro de 2025
A CPLP desistiu da Guiné-Bissau?
Entrevista à Deutsche Welle sobre a situação da Guiné-Bissau
O Movimento Internacional Lusófono (MIL) entende que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desistiu da Guiné-Bissau, facto que repudia, mas garante: “Nós não desistimos”. O Presidente do MIL, Renato Epifânio, não vê com satisfação o caminho que a CPLP segue…
DW: A CPLP está a lidar com a crise guineense da forma que deveria?
Renato Epifânio (RE): É preciso que a própria CPLP aja de uma forma mais afirmativa aos mais diversos níveis. Na Guiné-Bissau, promovendo uma cooperação mais próxima, mais presente, de modo a que estes desrespeitos pela Lei Constitucional não ocorram. Essencialmente, apelamos a que a CPLP se envolva mais…
DW: Lançaram uma petição onde exigem maior contundência à CPLP, mas a organização é desprovida de poderes políticos. Que resultados esperam de quem por essência não vos pode oferecer nada?
RE: A CPLP é gerida pelos diversos governos, portanto, a CPLP fará o que os governos, que têm o real poder, decidam o que a CPLP possa fazer. Sabemos que a CPLP, no actual contexto, na actual orgânica institucional, é um mero secretariado executivo, sabemos isso, mas o que nós defendemos é que a CPLP se altere, para assim poder corresponder a esses anseios e de toda a sociedade civil lusófona. É preciso dar mais meios para que a própria CPLP possa responder ao que se está a passar. Imagine que a CPLP tivesse acompanhado, passo a passo, de forma minuciosa, todo o processo eleitoral que ocorreu na Guiné-Bissau – decerto, o que se passou depois não se teria passado.
DW: Os membros da CPLP têm lavado as mãos para o caos que se instalou na Guiné-Bissau... Trata-se de respeito, receio ou indiferença?
RE: Infelizmente, consideramos que há uma indiferença, mais do que isso, que há uma certa desistência da Guiné-Bissau. A Guiné-Bissau está-se a tornar um caso crónico, sempre em crise, muitas vezes com graves atropelos à ordem constitucional, das mais elementares regras da democracia… Obviamente, isso tem consequências – com os diversos países a assumir a sua frustração, a sua incapacidade de mudar o “statuo quo”. Sabemos que não é Portugal, sozinho, que pode alterar a situação na Guiné-Bissau, até porque isso, obviamente, levantaria fantasmas de neocolonialismos… Terá que ser uma entidade transversal aos diversos países, como é a CPLP, a assumir a condução deste processo. Temos a convicção de que o caminho é esse.
DW: Acha que uma organização como a CPLP se deixa contagiar por petições e iniciativas semelhantes, se considerarmos o seu historial e todo o posicionamento em relação às crises na organização?
RE: A própria CPLP, não, porque não tem capacidade para, autonomamente, se reformar, mas os diversos governos, sim. Se os diversos governos se empenharem mais fortemente na própria CPLP, a situação mudará. A nossa prioridade é essa: sensibilizar a opinião pública em prol desse fortalecimento estratégico da CPLP.
Fonte: https://www.dw.com/pt-002/a-cplp-desistiu-da-guin%C3%A9-bissau/a-75072652
Novo Livro MIL, de Elter Manuel Carlos, de Cabo Verde...
"Raiz di polon: a dança contemporânea cabo-verdiana como forma de expressão filosófica", de Elter Manuel Carlos
MIL/ DG Edições, 2025, vol. I, 114
pp.
ISBN: 978-989-36224-2-1
sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
Novo Livro MIL: "Compreender, Verdade e Política em Hannah Arendt", de Rui Fernando Gueifão
"Compreender, Verdade e Política em Hannah Arendt", de Rui Fernando Gueifão
MIL/ DG Edições, 2026, 132 pp.
ISBN: 978-989-36597-4-8
Ainda disponíveis: "Obras Escolhidas de Manuel Ferreira Patrício"
quinta-feira, 18 de dezembro de 2025
Novo Livro MIL: "Da Saudade – de Endovélico por Atégina: Mitos & Mistérios da Portugalidade", de Luísa Borges
"Da Saudade – de Endovélico por Atégina: Mitos & Mistérios da Portugalidade", de Luísa Borges
MIL/ DG Edições, 2025
ISBN: 978-989-36597-2-4







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