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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 2 de fevereiro de 2025

Moçambique - Sociedade civil quer que Presidente declare publicamente os seus bens

 A sociedade civil moçambicana quer que o chefe de Estado, Daniel Chapo, declare publicamente os seus bens patrimoniais. O Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) é uma das organizações que faz essa exigência, não só a Daniel Chapo, como também a toda a sua equipa.



Segundo André Mulungo, do CDD, “a experiência em Moçambique mostra que as pessoas que assumem um determinado cargo público entram numa situação e saem noutra”. “Obviamente que no património dessa pessoa há uma evolução”, diz.

O responsável do CDD dá exemplos: “A família presidencial do Presidente Nyusi multiplicou o número de empresas enquanto ele esteve na direcção do país. Então, a importância [da declaração de bens é vital] para saber com que meios é que se multiplicou a riqueza da família presidencial”.

Mulungo entende que as declarações de bens podem acabar com o enriquecimento ilícito dos dirigentes a vários níveis no país. Também os ministros, diz, “entram com um determinado número de bens e saem com esse património dez vezes mais daquele que tinham quando subiram ao poder”.

Daniel Chapo, antigo governador de Inhambane, “não tem um passado sujo sob o ponto de vista da corrupção”. Aos olhos de André Mulungo, este é um factor que o Presidente deve saber aproveitar.

“É importante que o Presidente Chapo (…) quebre esse passado sinistro [da governação anterior]. E a única forma de quebrar é apresentar publicamente todo o seu património, dos seus ministros e secretários de Estado. E que haja um acompanhamento do seu mandato para, no fim, ele nos dizer o que tem”, disse.

Também em declarações à DW, Jamilo Antumane Atibo, analista e jurista, lembra que a declaração de bens é de lei e o chefe de Estado tem de a ceder para servir de exemplo. “Trata-se de uma lei e dessa lei ninguém está isento. A lei é abrangente a todos os servidores públicos, inclusive o próprio Presidente da República. Ele diz que está, e ou quer combater a corrupção, mas ainda não entregou a declarações de bens. Um líder exemplar devia servir de exemplo para a nação”, nota.

Desde o discurso de tomada de posse até aos demais que já proferiu em várias ocasiões, Chapo prometeu combater fortemente a corrupção. Mas Mulungo considera que esta é uma missão quase impossível.

“Tenho dúvidas de que o Presidente Chapo vai, de facto, combater a corrupção. A primeira razão para esse meu cepticismo é que ele é secretário-geral da FRELIMO e o processo interno da sua eleição foi corrupto. As eleições passadas foram corruptas, e a questão que se coloca é: como é que um indivíduo que chega ao poder por meio de corrupção, a pode combater? Tenho dúvidas em relação a isso”, disse Mulungo.

Jamilo Atibo é da mesma opinião: “A corrupção em si já foi sistematizada, torna difícil porque isso implica um trabalho duro, então quem está em condições de fazer isso? Simplesmente isso só poderia ser possível com separação de poderes”, avançou. In “Jornal Tribuna de Macau” – Macau com “Deutsche Welle”

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