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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
NIB: 0036 0283 99100034521 85; NIF: 509 580 432
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Timor-Leste debate papel da língua portuguesa no acesso ao conhecimento

 O papel da língua portuguesa como instrumento de acesso ao conhecimento é o tema central das Jornadas Pedagógicas da Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL), que até hoje promovem em Díli vários debates e seminários.


Promovidas no âmbito do projeto luso-timorense FOCO-UNTL e em articulação com a Embaixada de Portugal na capital timorense, a 8.ª edição das jornadas visam promover a pesquisa científica e divulgar a língua portuguesa tanto no contexto da UNTL como junto do público em geral.

A edição deste ano, subordinada ao tema “A língua portuguesa como instrumento de acesso ao conhecimento”, reúne um conjunto de especialistas que analisarão temas relacionados com os vários aspetos da língua portuguesa em Timor-Leste.

As jornadas são, anualmente, uma oportunidade para especialistas analisaram experiências, métodos e estratégias para tornar mais eficaz o ensino do português em Timor-Leste, onde ainda se depara com dificuldades de vária ordem.

Intervindo no arranque das jornadas, o reitor da UNTL disse que a ligação timorense ao português “tem mais de 500 anos”, com os fundadores de Timor-Leste a usarem essa língua para “o nome do país, para a declaração da proclamação da independência e para o hino nacional”. “Por isso é obrigação e responsabilidade de todos os timorenses aprenderem e celebrarem esta nossa língua”, afirmou João Soares Martins.

A ministra da Educação, que assumiu funções em julho, disse que o seu mandato “será dedicado a garantir a aprendizagem da língua portuguesa pelos filhos timorenses, nas cidades, mas também nas zonas mais remotas”. Dulce Soares sublinhou que a língua portuguesa “é um fio condutor de acesso a diferentes portas do conhecimento”, o que confirma, por isso, a sua importância no contexto de Timor-Leste.

O ministro do Ensino Superior, Ciência e Cultura, José Onório Pereira, desafiou a UNTL a “continuar a investir na formação de professores em português e no ensino da língua”, fomentando ao mesmo tempo “mais pesquisa e investigação académica” que fortaleça a riqueza da língua e cultura do país.

A embaixadora de Portugal em Timor-Leste disse que as jornadas são sinal do crescente trabalho científico em língua portuguesa, destacando o debate de abertura, um “manifesto em defesa da língua portuguesa”, para que “a língua de cultura possa ser também uma língua de ciência”.

Manuela Bairos disse que a língua portuguesa “é uma língua de convívio” com outras línguas, que se tornou parte do património de Timor-Leste e que “testemunha a diferença e a diversidade” dos contextos onde é utilizada.

O vice-decano da UNTL e responsável do projeto FOCO disse que o ensino da língua portuguesa em Timor-Leste continua a enfrentar grandes desafios, incluindo a perceção de que o poliglotismo é comum em Timor-Leste, quando muitos dos timorenses “não falam bem, escrevem bem ou trabalham bem” com nenhuma das línguas. In “Ponto Final” - Macau

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