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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 24 de setembro de 2023

Macau - Situação da residência dos portugueses é um assunto que está a ser acompanhado, garante Nuno Fazenda

 

Em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado para o Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, garantiu que o recente “assunto quente” na comunidade portuguesa da perda do acesso facilitado dos portugueses a pedidos de residência de Macau não vai ser esquecido, e será abordado na reunião com o Chefe de Executivo agendada para hoje. “É um tema que está a ser acompanhado com toda a atenção, especialmente pelo senhor cônsul de Macau e Hong Kong, que está a acompanhar de perto o tema com toda a atenção”. A questão será abordada num “diálogo entre entidades que se encontrarão, e serão abordadas aquelas que poderão ser as soluções para dar resposta às preocupações que possam existir”, assegurou.

Por seu turno, o cônsul de Portugal em Macau e Hong Kong, Alexandre Leitão, reiterou que o assunto “não é de agora”, e que mesmo antes de a situação ter sido denunciada pelos meios de comunicação social, já era “uma coisa que já nos havíamos apercebido há algum tempo”. Alexandre Leitão partilhou que a sua equipa contactou as autoridades, e que algumas reuniões têm decorrido, mas que pouco pode ser avançado para já. “Temos exprimido as nossas opiniões”, mas a situação exige descrição e cautela: “vivem aqui todos e compreendem e sabem que quando se quer resultados, e se acredita que é possível atingir resultados, não é boa ideia negociar na praça pública”. argumentou.

Quanto ao estabelecimento de ligações aéreas entre Macau e Portugal, que também tem sido debatido recentemente no território, Nuno Fazenda refere que “temos uma região da Grande Baía com cerca de 80 milhões de pessoas, e os empresários aqui em Macau apontam que se afigura estratégico uma ligação directa entre esta região e Portugal”, admitindo, no entanto, que tudo depende “da viabilidade, interesse e rentabilidade comercial das companhias aéreas”, e que para já nada em concreto será estabelecido.

Jantar “com quem está no terreno”

O secretário para o Turismo, Comércio e Serviços referiu que o propósito da vinda a Macau foi antes de mais devido ao Fórum Global da Economia e do Turismo, que junta líderes mundiais da área do turismo e organizações internacionais. “Portugal marca aí presença para partilhar conhecimentos, experiência” e mostrar que “é também um dos destinos mais competitivos do mundo”, com “uma estratégia muito clara de sustentabilidade”, destacou. Referindo-se a outros pontos da agenda, Nuno Fazenda recordou que se vai reunir com autoridades oficiais de Macau e também de Guangdong para “debater vários temas que possam permitir o reforço da cooperação”, nomeadamente para estabelecer três contratos com operadores turísticos para campanhas de promoção turística de Portugal na China, e lançar um ‘roadshow’ de Portugal em Abril e Maio de 2024 que passará por Pequim, Xangai, Chengdu, Cantão, Macau e Hong Kong, avançou o secretário. Um terceiro propósito da visita a Macau é a de “retomar e reactivar o protocolo em matéria de formação em turismo, nomeadamente com o Instituto de Formação Turística de Macau”, acrescentou.

À margem do encontro com os jornalistas, Alexandre Leitão fez referência ainda à reunião do Conselho Consultivo que iria decorrer mais tarde naquele dia, e que “foi obviamente feita aproveitando a coincidência feliz da vinda do secretário”. O cônsul recordou que o Conselho Consultivo surgiu na sequência do regulamento consular que “obriga a criar” este tipo de conselhos “informais”.

Depois de ter sido formado em Julho e de ter tido a sua primeira reunião, ontem decorreu a segunda sob forma de um jantar com o secretário de Estado. “Porque a comunidade portuguesa em Macau e Hong Kong é muito grande, na altura quis aproveitar essa oportunidade para ter formações informais de aconselhamento em matéria económica, cultural, académica e sobre Hong Kong”, explicou. “Hoje reunimos aqui alguns dos membros do grupo de aconselhamento em assuntos económicos e aproveitámos a vinda do secretário. É importante porque são as pessoas que estão no terreno e que conhecem as situações”, declarou.

Portugal organiza acção de promoção turística na China em 2024

Portugal vai realizar uma acção de promoção turística de Portugal na China entre Abril e Maio do próximo ano, anunciou ontem o secretário de Estado de Turismo, Comércio e Turismo. Nuno Fazenda indicou que o objectivo daquela acção é “gerar maior notoriedade de Portugal na China”, estando previsto que decorra em “algumas das principais cidades chinesas, nomeadamente em Pequim, Xangai, Chengdu, Cantão e nas regiões de Macau e Hong Kong”. Além deste ‘roadshow’, o Governo português vai reforçar a presença na ITB, feira da indústria do turismo dedicada exclusivamente ao mercado chinês, em Xangai, com “o envolvimento de associações e empresas”, nas redes sociais e “tudo isto com um propósito: aumentar a notoriedade de Portugal, enquanto destino turístico, naquele que é o principal mercado emissor de turistas a nível mundial”, disse o secretário de Estado em conferência de imprensa.

Antes do início da pandemia da covid-19, a China era “o principal mercado emissor de turistas” e tem “um enorme potencial de crescimento do turismo na Europa e por conseguinte em Portugal”, acrescentou. Portugal quer marcar “mais presença, maiores contactos com operadores turísticos, maiores contactos com as autoridades oficiais”, bem como lançar iniciativas, “reativar e concretizar o protocolo de cooperação entre matéria de formação turística” com o Instituto de Formação Turística de Macau, e “no fim do dia, reforçar a cooperação bilateral entre Portugal e China” e também com Macau. Nuno Fazenda vai firmar três contratos com operadores turísticos chineses para campanhas de promoção turística de Portugal. Rita Gonçalves – Macau in “Ponto Final”

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