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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Um fantasmático racismo que não passa da costa

 

O nosso talibanismo politicamente correcto é persistente – honra lhe seja feita – e continua a querer provar que o povo português é “estruturalmente racista”, se não mesmo “o povo europeu mais estruturalmente racista”.

Se a persistência é admirável, os argumentos aduzidos são – importa reconhecê-lo, com algum pesar – cada vez mais risíveis.

O mais recente implica o nosso actual Primeiro-Ministro, António Costa. A partir de uns cartazes de gosto duvidoso, o nosso talibanismo politicamente correcto vem de novo querer provar que, de facto, o povo português é “estruturalmente racista”, se não mesmo “o povo europeu mais estruturalmente racista”.

Ora, não é precis ser doutorado em filosofia para perceber, imediatamente, o absurdo lógico desta alegação: se, de facto, o povo português fosse “estruturalmente racista”, ou, mais ainda, maximamente, “o povo europeu mais estruturalmente racista”, jamais António Costa teria sido eleito Primeiro-Ministro.

Porque, de facto, como em devido tempo recordou o nosso actual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa – a propósito de uma especulada saída de António Costa para um cargo europeu –, foi isso o que aconteceu: dada a personalização cada vez maior das nossas eleições legislativas, foi de facto António Costa quem foi eleito Primeiro-Ministro, por mais que, formalmente, como saibamos, nas eleições legislativas se elejam Deputados e não Primeiros-Ministros.

Chegados aqui, o talibanismo politicamente correcto recorrerá ao único exemplo aparentemente comparável: o de Inglaterra, em que o seu actual Primeiro-Ministro, Rishi Sunak, tem também ascendência indiana. O paralelo é, porém, falso: Rishi Sunak não foi eleito Primeiro-Ministro – ascendeu a tal cargo após aquele que foi realmente eleito, Boris Johnson, ter sido destituído pelos Deputados do Partido de ambos (e só à segunda tentativa…).

Em suma: o povo português é mesmo um povo ímpar – pelo menos, à escala europeia. Sendo um povo “estruturalmente racista”, se não mesmo “o povo europeu mais estruturalmente racista”, conseguiu eleger, por maioria absoluta, António Costa como Primeiro-Ministro. Talvez tenha sido apenas “para disfarçar”, balbuciará, em desespero, o nosso talibanismo politicamente correcto. Mas, se perder as próximas eleições, a prova final estará feita: o povo português é “estruturalmente racista”, se não mesmo “o povo europeu mais estruturalmente racista”. Para nosso gáudio, o talibanismo politicamente correcto nunca se engana.

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