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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Angola, Cabo Verde e Moçambique na lista de países com risco de insegurança alimentar...

Relatório da ONU alerta para grave situação de fome provocada por conflitos, choques climáticos, pandemia, enormes encargos da dívida pública e a guerra da Ucrânia...

A guerra na Ucrânia agravou o aumento constante dos preços globais de alimentos e energia, minando a estabilidade económica em todo o mundo, alerta um relatório da ONU.

O estudo da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, e do Programa Mundial de Alimentos, PMA, aponta que o conflito levou a aumentos de preços, particularmente em áreas caracterizadas pela marginalização rural e sistemas agroalimentares frágeis.


Corrida contra o tempo

As duas agências pediram uma ação humanitária urgente para salvar vidas e meios de subsistência e prevenir a fome em 20 áreas onde a necessidade deve aumentar até setembro. Três países de língua portuguesa: Angola, Cabo Verde e Moçambique estão na lista de nações sob risco de insegurança alimentar.

Em meio a várias crises alimentares provocadas por conflitos, choques climáticos, consequências da Covid-19, enormes encargos da dívida pública e a guerra da Ucrânia, as condições devem ser particularmente graves onde a instabilidade económica e o aumento dos preços se juntam a queda na produção de alimentos induzida pelo clima.

O diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, afirmou que está “profundamente preocupado com os impactos de crises sobrepostas que comprometem a capacidade das pessoas de produzir e aceder a alimentos, levando milhões a níveis extremos de insegurança alimentar aguda”.

Ele adiciona que a FAO está numa “corrida contra o tempo” para ajudar os agricultores nos países mais afetados, aumentando rapidamente a produção potencial de alimentos e aumentando a sua resiliência diante dos desafios.

Desastres climáticos

Além dos conflitos, o relatório conclui que choques climáticos frequentes continuam a causar fome aguda e mostra que entramos num “novo normal”, no qual secas, inundações, furacões e ciclones dizimam repetidamente a agricultura e a pecuária, impulsionam o deslocamento da população e empurram milhões para a miséria em países de todo o mundo.

O diretor executivo do PMA, David Beasley, reforçou que a situação é uma terrível combinação e além de prejudicar os mais vulneráveis, também vai sobrecarregar milhões de famílias que até agora conseguiram encontrar formas de sobrevivência.

Ação rápida necessária

De acordo com o relatório, Etiópia, Nigéria, Sudão do Sul e Iémen permanecem em “alerta máximo” como lugares com condições catastróficas. Afeganistão e Somália estão perto desta categoria preocupante desde o último relatório, divulgado em janeiro.

Todos estes seis países têm partes da população enfrentando níveis de “catástrofe”, em risco de deterioração para condições catastróficas, com até 750 mil pessoas enfrentando fome e morte.

De acordo com o estudo, 400 mil estão na região de Tigray, na Etiópia, arrasada pela guerra – o número mais alto já registado num único país, desde a fome na Somália em 2011.

Primavera Árabe

A República Democrática do Congo, Haiti, Sahel, Sudão e Síria estão em situação de “alta preocupação”, como na edição anterior deste relatório, com o Quênia agora adicionado à lista.

Angola, Líbano, Madagáscar e Moçambique também continuam sendo foco de fome. Sri Lanka, Benin, Cabo Verde, Zimbabué, Guiné e Ucrânia entraram na classificação na publicação atual.

O chefe do PMA alerta que as condições agora são muito piores do que durante a Primavera Árabe, em 2011, e a crise dos preços dos alimentos de 2007 a 2008, quando 48 países foram abalados por distúrbios políticos, tumultos e protestos. ONU News – Nações Unidas

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