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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Macau - Só 39% dos nacionais lusos têm o português como língua corrente

 Do total de 682070 pessoas contabilizadas em Macau através dos Censos de 2021, apenas 8991 tinham nacionalidade portuguesa. As estatísticas disponíveis não permitem traçar uma tendência a partir dos Censos de 2011 e dos Intercensos de 2016. Os dados consultados pelo Jornal Tribuna de Macau mostram também que apenas cerca de 39% das pessoas com nacionalidade portuguesa tinham como língua corrente o português...

A população total de Macau era composta, no ano passado, por 682070 pessoas, mais 23,5%, face aos Censos de 2011 (552503 indivíduos). Uma análise mais detalhada às estatísticas disponíveis na Base de Dados Estatísticos da População mostra, como seria de esperar, que em 2021 a maioria das pessoas era de nacionalidade chinesa (608379), perfazendo quase 90% do total. Já as que tinham nacionalidade portuguesa representavam apenas 1,3%, totalizando 8991.

Os dados disponíveis não permitem fazer uma comparação com os Intercensos de 2016 e com os Censos de 2011 em termos de nacionalidades, de modo a termos uma perspectiva em relação à tendência dos números.

Das pessoas com nacionalidade portuguesa, todavia, apenas 3485, ou seja, cerca de 38,76%% têm a língua de Camões como língua corrente, ficando abaixo dos que dominam o chinês (cantonês e mandarim). Segundo as informações dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), os indivíduos com nacionalidade portuguesa cuja língua corrente era o chinês representavam 44,8% do total, num total de 4028 pessoas. Em concreto, 4015 falavam cantonês e 13 mandarim.

Neste âmbito, havia ainda 1025 cuja língua corrente era a inglesa e 27 que falavam tagalo. Os dados apontam também que 16 falavam outras línguas, sendo este indicador “não aplicável” no caso de 410 pessoas.

Por outro lado, dos nacionais chineses (608379), um total de 522508 falam cantonês, seguindo-se 35686 com “outro dialecto”, 27190 cuja língua corrente era o mandarim, 2579 que dominavam inglês, 2617 que tinham “outras” línguas, 341 que falavam tagalo, e 96 cuja língua corrente era a portuguesa.

Os dados referentes aos Censos de 2021 apontam que, no universo de pessoas de nacionalidade portuguesa (8991), a ascendência cruzada (chinesa e portuguesa) não está muito longe dos que têm ascendência portuguesa. Isto é, as pessoas de nacionalidade portuguesa e com ascendência portuguesa eram 4664 ou 51,87% do total, enquanto os nacionais portugueses com ascendência chinesa e portuguesa eram 3136 ou 34,87%. Já as pessoas com nacionalidade portuguesa e ascendência portuguesa e “outra” eram 592, seguindo-se 326 com “outra” ascendência, 191 com ascendência chinesa, e 82 com ascendência chinesa e não portuguesa.

No grupo dos nacionais chineses (608379), por sua vez, a maioria tinha ascendência chinesa (602629), seguindo-se as pessoas com ascendência chinesa e portuguesa (3500), chinesa e não portuguesa (871), “outras” ascendências (635), portuguesa (486), e portuguesa e “outra” (258).

Segundo as estatísticas, a faixa etária com mais pessoas de nacionalidade portuguesa vai dos zero aos 14 anos, num total de 1678. Por outro lado, há 5539 pessoas com idades entre os 35 e os 65 anos ou mais. As faixas etárias dos 15 aos 24 e dos 25 aos 34 anos são as que menos pessoas acolhem, com 821 e 953, respectivamente.

Depois da nacionalidade chinesa, a que predomina é a filipina, com 33896 pessoas, seguindo-se a vietnamita (12217), outras nacionalidades (11966), a indonésia (5859), e a tailandesa (762). Catarina Pereira – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”

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