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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 6 de maio de 2022

“Língua Portuguesa é um meio para a vida profissional”

 

Díli – O Presidente do Tribunal de Recurso, Deolindo dos Santos, realçou que, após a independência de Timor-Leste, todos os operadores judiciários têm obrigação de aprender e falar português.

A necessidade de aprender o idioma em causa é uma realidade, porque as leis aprovadas pelo Parlamento Nacional estão em Língua Portuguesa.

“Para mim, o português é uma ferramenta fundamental na minha vida profissional. É uma língua útil e sinto-me bem quando a falo”, informou Deolindo dos Santos à Tatoli, à margem de uma entrevista exclusiva sobre a importância da língua portuguesa no setor da justiça.

O dirigente salientou que a utilização da língua nos tribunais é uma prática recorrente “que não envolve apenas conversa de circunstância, mas envolve linguagem mais técnica e profunda, pois os acórdãos, despachos e sentenças são escritas e lidas em português”.

“Aprendemos uma língua, mas se não a praticarmos ela morre. E, por isso, é que o contacto com a língua portuguesa traz cada vez mais benefícios na nossa relação profissional”, afirmou.

Para melhorar a língua portuguesa em Timor-Leste, segundo Deolindo, deve haver um investimento precoce, especialmente no ensino básico. “Não conseguimos aprender língua portuguesa em termos legais, enquanto não tivermos uma base linguística sólida, pois os termos técnicos são complexos”, revelou.

O Presidente do Tribunal de Recurso mostra-se preocupado com o nível proficiência em Língua Portuguesa.

“Apesar de os juízes, procuradores, advogados e defensores terem frequentado várias formações de português, esta língua nem sempre é falada em casa, pelo que pode perder o seu significado”.

De acordo com Deolindo dos Santos, uma forma de aprender português pode passar pelo estudo no estrangeiro para que os jovens tenham contacto direto com falantes portugueses.

O responsável sublinhou ainda que se pudesse, voltaria a Portugal porque o sistema de justiça timorense é semelhante ao português.

Deolindo dos Santos começou a estudar português em 2000, frequentando uma formação organizada pelo Conselho Nacional da Resistência Timorense (CNRT). Após a conclusão do curso, foi nomeado juiz do Tribunal Distrital de Baucau.

Em 2003, frequentou um curso intensivo de língua portuguesa no antigo Centro de Estudos da Judiciária, em Díli.

No mesmo ano, especializou-se no Centro de Estudos Judiciários de Portugal e estagiou em tribunais portugueses.

Frequentou também uma formação em Língua Portuguesa no Instituto de Camões, em Lisboa, Portugal. Afonso do Rosário – Timor-Leste in “Tatoli”

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