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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 15 de março de 2022

Lusofonia - Embaixadas portuguesas e brasileiras juntas nas comemorações dos 200 anos da independência do Brasil...

 Os governos português e brasileiro decidiram envolver as suas embaixadas espalhadas pelo mundo nas comemorações do bicentenário da independência do Brasil, para juntas desenvolverem ações junto de outros países e organizações internacionais...

A notícia foi avançada pelos três coordenadores do programa das comemorações, um do lado português, o embaixador Francisco Ribeiro Telles, e os dois do Brasil, os embaixadores George Prata e Gonçalo Mourão, designados pelos respetivos países, numa entrevista conjunta à Lusa, em Lisboa.

Os dois coordenadores dos programas do bicentenário da independência deslocaram-se a Lisboa no âmbito da segunda visita oficial do ministro das Relações Exteriores brasileiro, Carlos Alberto França, a Portugal, no início desta semana.

A megaoperação da diplomacia dos dois países visa levar além-fronteiras, não só as comemorações do bicentenário da independência do Brasil, mas também o “bom relacionamento” entre os dois Estados, sobretudo, junto de organizações como as Nações Unidas, a Unesco, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Organização Ibero-Americana, envolvendo-as de algum modo no evento, explicaram.

“A parceria” entre os dois países para a comemoração do bicentenário, “porque é um exemplo para o mundo”, não deve servir só em Portugal e no Brasil, afirmou George Prata.

“A ideia é que essa parceria seja o mais ampla possível, não só em outros países, mas também em organizações internacionais”, sublinhou.

Com a Organização Ibero-Americana, o objetivo “é fazer qualquer coisa nas comemorações do dia da Língua Portuguesa [05 de maio] e também um seminário, onde se discuta o relacionamento de hoje, tendo como base o passado” entre Portugal e Brasil adiantou.

Isto porque “para a América hispânica nós somos um exemplo, o Brasil e Portugal têm uma excelência de relacionamento, o que, às vezes, os países de língua espanhola não têm com a sua ex-metrópole”.

Já com a CPLP, Gonçalo Mourão disse que conversou com o secretário executivo da organização, Zacarias da Costa, sobre a possibilidade de se “fazer um seminário em torno da celebração do bicentenário do Brasil relacionado com a importância da língua portuguesa”.

O embaixador Francisco Ribeiro Telles, por seu lado, começou por realçar que a existência de uma coordenação portuguesa para o bicentenário da independência do Brasil partiu de um convite daquele país, que explicitou, numa carta dirigida ao ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, a vontade de que este país se associasse à comemoração.

“Isso mostra a excecionalidade da independência. Não haverá dois países no mundo hoje que estejam a festejar um bicentenário da forma como estamos”, frisou o diplomata português.

Da reunião dos chefes da diplomacia dos dois países na última terça-feira, nesta semana, saiu a decisão de se dar instrução às respetivas embaixadas para “procurarem eventos comuns para festejar o bicentenário”, disse o ex-secretário executivo da CPLP, indicando que podem ser no seio das organizações internacionais ou em termos bilaterais.

Segundo Francisco Ribeiro Telles, “vai haver esta parceria entre os dois países para que a comunidade internacional constate a singularidade do nosso relacionamento, a excecionalidade que foi a independência do Brasil, e isso é um dado bastante significativo”.

Porém, destacou que esta parceria “é mais importante nas organizações internacionais do que propriamente nas embaixadas em termos bilaterais, porque nas organizações internacionais estão presentes outros países e é onde o realce do relacionamento aparece muito mais exposto”.

“Vamos programar isso até ao final do ano”, concluiu. In “Bom dia Europa” – Luxemburgo com “Lusa”

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