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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 14 de novembro de 2021

Parlamentares brasileiros destacam importância do acordo de mobilidade no seio da CPLP

 

Lisboa – A importância da mobilidade no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) marcou hoje o seminário promovido em Lisboa pelo Congresso brasileiro par assinalar o 25.º aniversário da organização lusófona.

Para Arthur Lira, presidente da Câmara de Deputados daquele país, a ratificação do acordo de mobilidade assinado em Luanda, em 17 de Julho, na XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, constitui “um objectivo, uma missão”.

“Não são poucas as conquistas que já alcançámos. O acordo de mobilidade deve ser um objectivo, uma ambição e missão da nossa comunidade”, disse Arthur Lira.

O acordo para a Mobilidade da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), já ratificado por Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, entra em vigor quando pelo menos três países o ratificarem.

Antes, a senadora Kátia Abreu, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado brasileiro, tinha já destacado a importância do referido acordo.

“Precisamos de dar prioridade à ratificação desse acordo”, frisou Kátia Abreu, dirigindo-se aos muitos parlamentares brasileiros que vieram a Lisboa para participar no evento.

A parlamentar disse ainda que a CPLP “tem o dever de dar o exemplo ao mundo, que a cada dia se fecha mais. Nós, da língua portuguesa temos de dar o exemplo e apostar na integração económica”.

Kátia Abreu defendeu, por outro lado, a possibilidade da CPLP, designadamente de Angola e Moçambique, “que têm um clima parecido com o do Brasil”, poderem contribuir para o aumento da produção de alimentos.

À semelhança de Arthur Lira e Kátia Abreu, o deputado Aécio Neves, presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, também defendeu a ratificação do Acordo de Mobilidade: “Quanto maior for a mobilidade, maior será a integração e fortalecimento” da CPLP.

Aécio Neves abordou ainda outras áreas em que os nove países membros da CPLP – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – podem aprofundar o seu relacionamento.

Referindo-se aos “muitos desafios que a CPLP enfrenta no presente”, citando a pandemia de covid-19 e a pobreza, Aécio Neves apontou a cooperação como indispensável para ultrapassar os constrangimentos ligados ao “desequilíbrio na distribuição mundial de vacinas”.

”O Brasil pode ajudar a contribuir para enfrentar esse desequilíbrio com a produção de vacinas”, defendeu Aécio Neves.

O seminário prossegue sexta-feira com debates sobre o Agronegócio Sustentável no Brasil.

Este seminário, de dois dias, ocorre no contexto do IX Fórum Jurídico de Lisboa, que todos os anos reúne autoridades brasileiras e portuguesas para a discussão de temas de interesse comum. In “Inforpress” – Cabo Verde com “Lusa”

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