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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Guiné-Bissau - Academia de Letras e Artes recentemente criada aposta na promoção da língua portuguesa e na preservação dos valores histórico-culturais



Fernando Henrique Vaz Mendes, presidente da Academia de Letras e Artes da Guiné-Bissau (ALAB), defende que o intuito da recém-criada entidade cultural deve ser “incentivar o uso da literatura e da arte como um fator essencial na coesão nacional e de aproximação dos povos”.

Criada há poucos meses, a ALAB, que tem sede em Bissau, capital desse país africano, aposta nas áreas da literatura e das artes e, sobretudo, na promoção da língua portuguesa e na preservação dos valores histórico-culturais da Guiné-Bissau.

Em entrevista à nossa reportagem, Fernando Mendes explicou o papel dessa Academia, reforçou a importância de se defender os valores morais e espirituais da cultura africana e a formação guineense e falou sobre a conexão da ALAB com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Como e quando nasceu a Academia de Letras e Artes da Guiné-Bissau (ALAB)?

A ALAB é uma instituição cultural que surgiu recentemente na Guiné-Bissau, assumindo-se desde logo como uma organização que pretende aglutinar no seu seio todas as organizações nacionais vocacionadas para arte e literatura.

Quais são os objetivos da ALAB?

A Academia tem como objeto precípuo promover o desenvolvimento das letras e artes nacionais, a promoção da língua portuguesa e a preservação dos valores histórico-culturais da Guiné-Bissau. O objetivo da ALAB será o de acolher no seu seio valores literários e artísticos, resgatar a história da Guiné-Bissau, apoiar e desenvolver o culto das letras, das artes e do intelecto, valorizar escritores e artistas locais, exaltando pessoas e datas significativas, promover a defesa da língua, dos valores morais e espirituais que fundamentam a civilização ocidental, a cultura africana e a formação guineense.

Como caracteriza os valores históricos e culturais da Guiné-Bissau?

A Guiné-Bissau é um país culturalmente muito rico e diversificado, caracterizada por um mosaico étnico, cujas manifestações culturais variam de etnia para etnia, cujas diferenças são mais evidentes na dança, expressão artística, casamentos e funerais.

A língua portuguesa continua viva no seu país?

Pese embora a grande influência da francofonia, devido à posição geográfica da Guiné-Bissau, a língua portuguesa continua sendo a única língua oficial.

Mantêm ligações com outros países de língua portuguesa?

A ALAB, sendo uma organização pioneira, tem concentrado o seu esforço em agrupar no seu seio todas as organizações guineenses de cariz cultural e ou artístico, sendo elas sedeadas no território nacional ou no estrangeiro. Num futuro próximo, a ALAB pretende estabelecer parcerias com organizações similares no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), por isso, pretende agir na promoção e expansão da língua portuguesa no mundo.

Quem faz parte da Academia?

A Academia agrega escritores, atores, pintores e músicos. Deverá ser uma embaixada da cultura da Guiné-Bissau para o mundo. A ALAB tem como estratégia estabelecer parcerias privilegiadamente no espaço da CPLP.

Que projetos estão sobre a mesa neste momento?

Atualmente, a ALAB tem concentrado o seu esforço na consolidação da organização através de congregação no seu seio as principais, e porque não, todas as organizações nacionais cujo objetivo se centre em questões de natureza literária e artística.

O que esperam do futuro?

No futuro, a ALAB pretende incentivar o uso da literatura e da arte como um fator essencial na coesão nacional e de aproximação dos povos.

Que mensagem a Academia deixa para o mundo neste momento?

Neste momento em que o mundo enfrenta uma pandemia, a ALAB apela aos povos para que o combate ao Covid-19 seja encarado como uma questão cultural transversal a todas as nações.

Por fim, quem é Fernando Henrique Vaz Mendes?

Sou presidente da ALAB, licenciado em Engenharia Têxtil pela Universidade do Minho, em Portugal, e acumulo as funções na ALAB com a de docente de Matemática, diretor da empresa de direito guineense NOBA SABI e de diretor da escola de condução Dinâmica. Igor Lopes – Brasil in “Mundo Lusíada”

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