O embaixador português em Luanda disse que tem abordado com o Governo angolano o regresso de portugueses ao país, que considerou “elementos importantes para o desenvolvimento da vida em Angola e para a economia”.
Pedro Pessoa e Costa, que falava à imprensa no final do ato de entrega de equipamentos para o combate da pandemia de covid-19 em Angola, doados pelo Governo de Portugal, respondia à questão sobre a situação de cidadãos portugueses que querem regressar ao país africano.
“Gostaria um dia de trabalhar mais esses essenciais, que são essenciais para o presente, para o futuro, de Angola, como regressar, sempre em pleno respeito pelas regras e pelo quadro existente, e sempre divulgado pelas autoridades angolanas, [que] são as quarentenas, sejam elas domiciliares sejam elas em hotéis indicados para o efeito”, disse o embaixador português.
Segundo o embaixador, continua a ser grande o número de portugueses que ainda se encontra em Angola, dada a dimensão das relações de amizade e de cooperação existente entre os dois países, mas alguns membros da comunidade já puderam regressar a Portugal através de voos excecionais e humanitários.
“Os voos da TAP são todos a pedido das autoridades portuguesas para repatriar, saíram os primeiros, aqueles que tinham mais dificuldades, os que foram apanhados sem rede em Angola, os que tinham questões de saúde, mas também tem sido aproveitado para repatriar expatriados que queriam voltar aos seus países, nomeadamente por algumas rotações, diplomatas também, que têm vindo a utilizar os voos da TAP”, disse.
De acordo com Pedro Pessoa e Costa, “até agora as coisas têm funcionado bem,”.
“Hoje em dia continuamos com o espaço aéreo angolano fechado e, portanto, continuamos com o mesmo formato de voos humanitários especiais, porque vivemos uma situação especial, que levam para Portugal e para a Europa aqueles que nos pedem para regressar, esperando também que muitos deles voltem”, frisou.
O diplomata português sublinhou que recentemente felicitou as autoridades angolanas pela maneira como têm vindo a lidar com a questão da pandemia, “provando até que tomaram as iniciativas e as decisões atempadamente e as corretas”.
Angola é o país africano lusófono com menos infeções pelo novo coronavírus (315 casos), mas é o terceiro com mais mortos (17, a seguir à Guiné Equatorial e Guiné-Bissau. In “Angola 24 Horas” - Angola
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