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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Angola - Avança para a exploração de Nióbio, um metal que ajuda foguetões a chegar ao espaço

É na província da Huíla, no município dos Quilengues, que Angola se prepara para iniciar a exploração de um raro mas estratégico metal, o Nióbio, um projecto que inicialmente compreende um investimento de 136,6 milhões USD e que pode colocar o país no mapa mundial dos produtores deste minério "mágico"



Pouco se fala dele, mas o Nióbio é um dos metais mais interessantes para o futuro da humanidade devido às suas características únicas, desde logo pela sua importância para os veículos espaciais usados pela empresa norte-americana SpaceX, que acaba de enviar dois astronautas para o espaço, ou nas turbinas dos aviões, ou na criação das mais resistentes ligas de aço.

E é na criação destas ligas de aço, as mais resistentes à corrosão conhecidas, possibilitadas pela simples junção de 100 gramas de Nióbio a mil quilos de ferro (uma tonelada), ou 0,1%, que este metal tem mais visibilidade, porque os mais importantes oleodutos não o dispensam, nem, devido à sua extraordinária estabilidade térmica, os mais sofisticados componentes electrónicos, os mísseis ou os aparelhos de ressonância magnética...

Mais: o LHC, o mais sofisticado acelerador de partículas do mundo, localizado no CERN, a organização europeia para a investigação nuclear, também não o dispensou, nem na criação do mais poderoso computador quântico do mundo, pela canadiana D-Wave Sistems, a par de um leque imenso de outras utilizações.

Até ao momento, quase 96 % de todas as reservas de Nióbio conhecidas em todo o mundo estão no Brasil, o país que domina o seu comércio global de longe e sem igual, valendo uns estimados 22 triliões, bastante mais que, por exemplo, o PIB de um país como a China.

As reservas de Nióbio em Angola não são conhecidas publicamente, embora seja de esperar que o Planageo - Plano Nacional de Geologia, que há anos está a desenhar o mapa nacional dos recursos naturais, quando estiver concluído, possa avançar com uma estimativa.

No entanto, o país começa agora a sua aventura como produtor de Nióbio, através do Despacho Presidencial nº 75/20 de 29 de Maio, que permite à Sociedade NIOBONGA - Comércio Geral, Limitada avançar com um projecto de investimento mineiro de exploração de Nióbio ao abrigo do Código Mineiro, na Huíla, onde vai aplicar 136,6 milhões USD numa área de 443 quilómetros quadrados.

Para avançar, o despacho assinado por João Lourenço destaca que este projecto tem importância para "acelerar a prospecção, exploração e transformação e comercialização dos recursos minerais não petrolíferos na diversificação da economia e pela criação de postos de trabalho".

O investidor, está obrigado a prestar ao Departamento ministerial responsável pelos Recursos Minerais, Petróleo e Gás informações económicas e técnicas decorrentes da sua actividade, bem como apresentar os relatórios periódicos incluindo descrição detalhada da execução.

Não foi definida uma estimativa para quando estão previstos os primeiros resultados deste investimento, que deverá colocar Angola no mapa global de mais um recurso natural estratégico. In “Novo Jornal” - Angola

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