*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 23 de maio de 2020

Angola – A malária tira a vida a cerca de 11 mil pessoas todos os anos...

O Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa, Portugal, acaba de divulgar, na revista Science Translational Medicine, um estudo que coloca pela primeira a possibilidade de a ciência chegar a uma vacina 100% eficaz contra a malária, a doença que mais mata o mundo, mais de 400 mil pessoas anualmente, e que em Angola tira a vida a cerca de 11 mil pessoas todos os anos

Uma equipa multinacional, liderada pelo investigador português Miguel Prudêncio, que conta ainda com, entre outros cientistas, Robert Sauerwein do Radboud University Medical Center, que integra a Universidade Radboud, de Nijmegen, e Perry van Genderen do Erasmus MC (UMC Roterdam), ambas na Holanda, acaba de anunciar que a fase de testes por que passou esta potencial vacina, denominada PbVac, resultou na conclusão de que os elementos do estudo obtiveram uma protecção de 95%.

Em comunicado, o IMM de Lisboa informa que os 24 indivíduos a quem foi administrada esta vacina não ficaram "totalmente protegidos contra a doença" mas os resultados mostraram "uma redução muito significativa de 95% na infecção hepática dos voluntários imunizados em relação aos indivíduos controlo, não imunizados".

A malária é uma doença infecciosa provocada por um parasita, o plasmodium, um protozoário, que chega aos humanos através de um vector, o mosquito fêmea da espécie anófeles, sendo o plasmodium falciparum normalmente tido como o mais perigoso dos cinco tipos existentes.

"Este estudo abre caminho para desenvolvimentos adicionais da vacina PbVac e similares, no sentido do desenvolvimento de uma estratégia de vacinação eficaz contra a malária humana", avança ainda esta nota do IMM.

O investigador português que liderou a equipa, Miguel Prudêncio, avança nesta nota que o estudo agora concluído permite a "validação clínica" para a nova abordagem de vacinação contra a malária (paludismo), abrindo "possibilidades para a sua optimização no sentido da criação de uma vacina eficaz contra a malária".

O que esta vacina tem de inovador – existem dezenas de laboratórios a tentar obter este tipo de resposta para esta doença, ou outras, além dos actuais já bem conhecidos antipalúdicos, que podem  ser igualmente eficazes - é que, como o investigador explica, foi usado um parasita que infecta roedores, denominado Plasmodium berghei, e que não causa patologia nas pessoas, mas foi geneticamente alterado para car semelhante ao plasmodium falciparum, que infecta humanos.

Este composto vai incidir sobre a presença do plasmodium no fígado humano, uma das etapas essenciais para o seu desenvolvimento.

E é nesse estádio de evolução do parasita que a PbVac se mostou segura e bem tolerada, alcançando uma redução de 95% na infecção hepática por P. falciparumIn “Novo Jornal” - Angola

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