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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 28 de abril de 2020

Macau – Paciente em fase de recuperação volta a testar positivo...

Ao 19.º dia consecutivo sem novos casos de infecção em Macau, as autoridades de saúde revelaram que um doente dado como recuperado, que já havia recebido alta hospitalar, voltou a testar positivo para a Covid-19 nos últimos dois testes de ácido nucleico, efectuados já no Centro Clínico do Alto de Coloane, onde o cidadão filipino se encontrava a cumprir os 14 dias de isolamento. Também ontem foi dada alta hospitalar a uma residente de 20 anos, que havia regressado do Reino Unido

Lo Iek Long, médico adjunto da direcção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, anunciou ontem mais uma alta hospitalar, no 19.º dia consecutivo sem novos casos de infecção, restando agora 13 internados. Na conferência de imprensa, o clínico revelou, contudo, que o paciente do 15º caso, que tinha recebido alta a 12 de Abril e se encontrava em fase de recuperação no Centro Clínico do Alto Coloane, voltou a testar positivo ao novo coronavírus nos últimos dois dias de quarentena. No primeiro dia de quatro dias da realização de testes de ácido nucleico para o corpo docente e não docente das escolas secundárias, Lo Iek Long estimava que, até ao final do dia de ontem, cerca de 1252 profissionais tivessem feito o exame.

Segundo indicou Lo Iek Long, o doente que voltou a testar positivo, tinha tido alta no dia 12 de Abril, altura em que foi encaminhado para cumprir a fase de recuperação no Alto Coloane. Nos dois exames de ácido nucleico, que lhe foram feitos nos dois últimos dias de quarentena, a 24 e 25 de Abril, os resultados deram positivo para a Covid-19. Actualmente, o paciente em questão – um trabalhador não-residente, de nacionalidade filipina, com 32 anos -, encontra-se clinicamente estável, e permanece no Alto Coloane. Lo Iek Long acrescentou que o doente não precisa de regressar ao hospital, a não ser que o seu estado se agrave. O clínico afirmou também que os critérios para autorizar a alta clínica respeitam os requerimentos propostos pela Comissão Nacional de Saúde, garantindo a qualidade das alas para quarentena e o afastamento da população.

“Habitualmente, os casos positivos tornam-se negativos dentro de três ou quatro semanas. Em alguns casos, pode demorar até cinco semanas. Quando o período de tratamento for mais extenso, é possível o paciente voltar a testar positivo”. Em relação à duração da quarentena, Lo Iek Long reiterou que 14 dias é o mínimo, o que justifica a necessidade de, depois de cumprida essa fase de recuperação no Alto Coloane, os pacientes terem de proceder à quarentena domiciliária, durante 14 dias, antes de voltarem ao contacto com a população.

Quatro dias de testes para docentes e não docentes

Tendo sido ontem o primeiro de quatro dias para a realização de testes de ácido nucleico, destinado ao pessoal docente e não docente das escolas do ensino secundário, que retomam a 4 de Maio, Lo Iek Long informou que, entre as 9h00 e 17h00 de ontem, foram testadas 758 pessoas. O clínico estimava que, ainda no dia de ontem, fossem realizados cerca de 1252 exames. O representante comentou a “boa ordem” que se verificou primeiro dia, mas assinalou que alguns dos profissionais chegaram ao local com muita antecedência. Para evitar a aglomeração de multidões, o médico aconselhou que os participantes se dirijam ao local na hora marcada, sendo que o exame demora menos de dez minutos. Com base na situação actual, Lo Iek Long espera que sejam feitos diariamente cerca de 2000 testes de ácido nucleico, e referiu que o Governo irá colaborar com outras instituições para a realização dos exames.

Questionado sobre a possibilidade de o Governo vir a declarar, tal como o fizeram ontem as autoridades da Nova Zelândia, a conclusão do trabalho de combate à pandemia, Lo Iek Long considerou “pouco prático” esse conceito de “se manter virtuoso sozinho”, assinalando que, tendo em consideração a evolução da pandemia, o combate mantém-se um trabalho contínuo.

A paciente que teve ontem alta hospitalar é o 13º caso confirmado de infecção em Macau, uma residente, de 20 anos, que estuda no Reino Unido, revelou o clínico. Até ao dia de ontem, havia 70 quarentenados nos dois hotéis designados para a observação clínica, segundo Inês Chan, chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção da Direcção dos Serviços de Turismo.

Em relação ao facto de, a partir de Maio, os locais para o levantamento de cartões de consumo electrónicos reduzirem para quatro, o que pode implicar um aumento de concentração de residentes, Ma Chio Hong, chefe da Divisão de Operações e Comunicações do Corpo de Polícia de Segurança Pública, referiu que serão distribuídos agentes policiais pelos locais designados para manter a ordem.

Quanto ao possível adiamento da reabertura das piscinas devido à pandemia, Leong Iek Hou, coordenadora do Centro de Prevenção de Contingência do Novo Coronavírus, explicou que, em princípio, será possível retomar o funcionamento, desde que se reúnam as condições de higiene pessoal e das piscinas, nomeadamente nas privadas que são mais frequentadas. Miguel Fan – Macau in “Ponto Final”

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