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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Venezuela - Pedidos de nacionalidade portuguesa aumentam no interior do país

O número de pedidos de nacionalidade portuguesa está a aumentar no interior da Venezuela na área do Consulado Geral de Portugal em Valência, tendo atingido os sete mil, disse à Lusa a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

Em contrapartida, segundo Berta Nunes, os pedidos de nacionalidade abrandaram no Consulado Geral de Portugal em Caracas, a capital do país. A governante adiantou que “Caracas tem mais do dobro dos pedidos de Valência”.

Pudemos verificar que o consulado (em valência) tem vindo a aumentar o número de atos consulares. a procura da nacionalidade não dá também sinais de abrandar, (houve) cerca de sete mil pedidos de nacionalidade no ano passado”, disse.

Berta Nunes falava à agência Lusa, terça-feira, ao finalizar uma visita ao Consulado Geral de Portugal em Valência, cidade onde inspeccionou o funcionamento da rede de atendimento médico a portugueses, criada por Lisboa.

A governante esteve ainda no Centro Social Madeirense e na Casa Portuguesa Venezuelana de Carabobo.

“De facto este consulado tem feito um trabalho excelente, tem vindo a ter uma organização de forma a fazer um atendimento ‘online’, do público, através de e-mail e de telefone, para não termos filas, apesar de o atendimento ter vindo a aumentar”, frisou.

A responsável precisou ainda que no ano passado foram registados “cerca de 40 mil atendimentos o ano passado” em Valência, um trabalho excelente e muito valorizado pelos próprios funcionários e pela comunidade.

“Por outro lado, este consulado e também o de Caracas têm vindo a aumentar as permanências consulares, ou seja, a deslocação a vários locais aqui da Venezuela, de forma a ir ter com as comunidades portuguesas”, afirmou.

Segundo Berta Nunes, os novos pedidos de nacionalidade são “principalmente de adultos, lusodescendentes, que nunca tinham pedido a nacionalidade portuguesa que agora é para eles um porto de abrigo”.

“Não significa que vão regressar a Portugal, mas dá-lhes uma outra possibilidade de ter mobilidade noutros países, com o passaporte português. E dá-lhes acesso a todos os apoios que temos vindo a desenvolver aqui na Venezuela, como os apoios sociais, a rede médica, eventualmente, se necessário, o repatriamento sanitário (…). Esta procura da nacionalidade significa que as pessoas percebem que há aqui um valor acrescido, que é importante e uma forma até de os proteger em caso de necessidade”, explicou.

Certamente vamos ter muito mais portugueses que tenham a nacionalidade portuguesa, mas provavelmente nunca vamos ter toda a dimensão porque os portugueses estão muito espalhados por toda a Venezuela”, disse.

Explicou que há lugares urbanos “que estão ainda relativamente isolados, em que as pessoas não vão procurar a nacionalidade” porque “estão muito integradas e isso é uma característica interessante da comunidade”, destacando que só numa situação de crise é que quiseram pedir a nacionalidade.

“Por isso é que eu penso que haverá certamente muitos mais portugueses, muitos dos quais nem virão a pedir a nacionalidade principalmente se a situação melhorar, então aí certamente que a procura até diminuirá, porque esta procura é uma espécie de plano B, uma salvaguarda para a comunidade portuguesa aqui na Venezuela”, disse.

Berta Nunes declarou ainda estar muito satisfeita com a visita, mas com a percepção de que há que “continuar a reforçar, a acompanhar” o trabalho dos consulados, nomeadamente o de Caracas “que perdeu dois funcionários”, que terão que ser repostos.

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas iniciou no sábado à noite uma visita de cinco dias à Venezuela, para contactar com as autoridades locais e portugueses nas localidades de Caracas, Los Teques (Carrizal), Maracay e Valência. In “Lux24” – Luxemburgo com “Lusa”

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