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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Canadá – Brampton, a cidade mais portuguesa do país



O vereador da cidade canadiana de Brampton, Paul Vicente, destacou o “contributo dos portugueses” que é “reconhecido por outras comunidades” no desenvolvimento daquela cidade localizada no sul do Ontário.

Paul Vicente, de 46 anos, nasceu no Canadá, mas em 1980 mudou-se para Fátima (Ourém), onde residiu durante quatro anos. Foi eleito em outubro de 2018 o vereador regional dos Bairros 1 e 5 de Brampton, naquela que é considerada uma das cidades mais multiculturais do país.

“Os portugueses têm uma presença que é bem reconhecida pelas outras comunidades étnicas, que pensam que os portugueses são muito trabalhadores, que participam no dia a dia da comunidade, são empresários de sucesso, operam nos vários setores profissionais”, afirmou o autarca.

O antigo produtor de multimédia e de marketing realçou ainda o orgulho em representar, juntamente com o vereador Martin Medeiros, a “comunidade portuguesa no executivo municipal de Brampton”.

Em termos de desafios para este ano (2020), Paul Vicente destacou a “criação de “postos de trabalho” alterando a posição de “cidade-dormitório”.

“Queremos manter um controlo nos custos da manutenção da cidade. Estando tão próxima de Toronto [30 minutos], pretendemos criar oportunidades de emprego, porque atualmente muitos dos residentes trabalham noutras partes da Grande Área de Toronto”, sublinhou.

Uma comitiva liderada pelo presidente da Câmara Municipal, Patrick Brown, juntamente com os vereadores luso-canadianos Paul Vicente e Martin Medeiros, participou na Web Summit de Lisboa, em novembro último.

O objetivo foi o de “atrair mais investimento para o município”, tendo em conta as suas potencialidades, quer a sua localização estratégica junto ao aeroporto internacional de Toronto, quer a sua “população jovem e com um bom nível de educação”.

“Temos que passar uma melhor mensagem em termos de marketing às empresas, de que temos acesso à educação, à saúde, uma boa qualidade de vida, e que dispomos de incentivos como aquele que eliminamos em 2019, dos custos do desenvolvimento, a qualquer empresa que queira construir em Brampton”, explicou.

Um dos objetivos dos responsáveis autárquicos é a criação de uma universidade local que vai proporcionar aos jovens locais a sua formação, de forma a que estes se “possam fixar” na cidade.

A Universidade de Brampton, que necessita do apoio financeiro do governo provincial, pretende iniciar o ano letivo de 2022 recebendo cerca de 30 mil estudantes em áreas como a ciência e engenharia, matemática, sendo o currículo STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) um ponto de partida.

Desde 2014 que a Universidade de Algoma dispõe de um polo na cidade, com 1200 alunos, disponibilizando um curso de administração empresarial, e está prevista a sua expansão na baixa da cidade, com um financiamento da autarquia no valor de 7,3 milhões de dólares canadianos (5 milhões de euros).

Caberá à instituição de ensino contribuir com os restantes 27 milhões de dólares (18,5 milhões de euros) necessários para esse desenvolvimento.

Em 2019 a Universidade de Ryerson de Toronto abriu na cidade a Escola de Estudos Continuados ‘Chang’, estando previsto no próximo ano letivo (2020) a disponibilização de um curso de segurança cibernética.

Segundo dados do recenseamento canadiano de 2016, dos 593 638 residentes de Brampton, 52 por cento (308 780) não nasceram no Canadá, sendo as principais comunidades provenientes da Índia, Sri Lanka, Paquistão e Filipinas.

Viviam nessa altura na cidade 10.590 portugueses, mas calcula-se que hoje são mais de 20 mil. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo

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