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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Estados Unidos da América – Descendentes cabo-verdianos querem obter nacionalidade de origem por razões sentimentais

Boston – O cônsul de Cabo Verde, Hermínio Cruz, em Boston considera que os descendentes de imigrantes são “pessoas realizadas” que querem a nacionalidade cabo-verdiana por razões sentimentais, mesmo tendo “tudo” nos Estados Unidos.

O consulado de Cabo Verde em Boston tem recebido pedidos de nacionalidade por alguns norte-americanos que procuram as suas origens crioulas.

Para o cônsul, trata-se de uma forma que os americanos cabo-verdianos procuram para ter uma ligação mais forte à história dos antepassados, e para prestar homenagem aos avós ou bisavós, que chegaram em condições mais difíceis, mas conseguiram uma vida melhor.

“São pessoas realizadas, pessoas que não precisam do passaporte cabo-verdiano do ponto de vista de ter outra oportunidade na vida, porque têm tudo. Mas querem ter isso para dizer ‘eu também sou cabo-verdiano’”, disse o cônsul Hermínio Moniz, entrevistado pela Lusa.

O cônsul apresentou a comunidade cabo-verdiana, de cerca de 500 mil pessoas, como “muito bem integrada” nos Estados Unidos e que tira proveito “de todas as vantagens que a sociedade oferece, mas mantendo também a sua especificidade, cultura, música, tradição e língua”.

Por outro lado, Hermínio Moniz disse ser testemunha de que a diáspora cabo-verdiana mantém intactos alguns aspectos da cultura, falando em danças antigas, que “muito pouca gente conhece” em Cabo Verde e até mesmo a língua, o crioulo antigo, que parece estar “muito mais conservado” lá fora, “sem aquele dinamismo” da adopção de novas palavras.

“Por incrível que pareça, há certos aspectos da nossa cultura que estão muito mais preservados na diáspora do que em Cabo Verde”, considerou o cônsul.

O representante assegurou que há cabo-verdianos por quase todos os 50 estados norte-americanos, “sendo certo que a maior concentração se dá na área de Nova Inglaterra, por razões históricas”: a caça à baleia, no século XIX, foi o maior motor de imigração de cabo-verdianos para os EUA.

A tendência também mostra uma evolução de mais fixação cabo-verdiana na Florida e na Califórnia, onde se nota ainda mais a importância dos cônsules honorários, acrescentou Hermínio Moniz.

A missão diplomática em Boston é o único consulado de Cabo Verde nos Estados Unidos, dando a responsabilidade a esta equipa de representar e servir todos os estados do país, com excepção do distrito federal de Washington DC, onde está localizada a Embaixada, que, por sua vez oferece representação diplomática nos EUA, Canadá e México.

Os motivos para a existência de um único consulado cabo-verdiano nos Estados Unidos, para além da Embaixada em Washington, prendem-se com a indisponibilidade de meios e a dispersão da comunidade pela grande dimensão dos EUA.

Para colmatar a inexistência de outros consulados, usam-se as tecnologias para oferecer o “consulado online”, “consulados itinerantes”, “kit móveis” e a presença de cônsules honorários para “aumentar a eficácia da acção” e o alcance, explicou o responsável.

Os “kits móveis” vêm substituir os quiosques, instrumentos pesados e de dimensão considerável, para a colheita, preparação e processamento de passaportes noutros locais.

Os “consulados itinerantes” que a missão diplomática põe em prática consistem na deslocação de agentes consulares para diferentes áreas, por exemplo a Brockton, três vezes por semana, uma vez por semana a Boston e Pawtucket e uma vez por mês a New Bedford, explicou o responsável.

Não existe um estudo específico sobre o número e perfil dos imigrantes e descendentes cabo-verdianos nos EUA, mas “empiricamente”, grande parte trabalha em fábricas e, cada vez mais, os jovens seguem os níveis mais altos de educação, disse ainda o cônsul. In “Inforpress” – Cabo Verde com “Lusa”

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