*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 27 de outubro de 2019

Canadá - Barreira linguística afeta idosos portugueses

A barreira linguística é um dos maiores problemas que afeta os idosos portugueses que residem na Greater Toronto Area (GTA). O Abrigo Centre e o First Portuguese Centre, duas das instituições mais antigas da comunidade a trabalhar com a terceira idade, dizem que faz falta um espaço onde os utentes se sintam menos isolados



O Abrigo Centre tem quase 250 idosos inscritos no seu centro de dia e as idades variam entre os 62 e os 93 anos. Em entrevista ao Milénio Stadium, a técnica do Abrigo contou-nos que a grande maioria não domina a língua inglesa. “Muitos dos nossos idosos vivem isolados nesta cidade e o dinheiro não chega para virem sempre ao centro. A reforma é pequena para pagar os $4 de transporte e não dá para comprar fruta e vegetais, por isso é normal que apareçam doenças associadas à carência de vitaminas”, informou.

Ao nosso jornal a técnica adiantou que também existem alguns casos de abuso financeiro familiar, uma vez que “alguns dos idosos têm contas conjuntas com os filhos” e lamenta que outros “tenham que cortar o pacote de canais portugueses que às vezes é uma das poucas companhias que têm quando estão sozinhos em casa o dia todo”.

A técnica reitera que um projeto como o  Magellan Community Charities iria fazer toda a diferença. “Colocar um idoso num lar muitas vezes é um mal necessário para as famílias. Uma instituição onde eles tenham funcionários e técnicos que falem a sua língua materna vai tornar a mudança mais fácil. Já visitei lares onde os idosos não falam com ninguém porque não sabem inglês, o Magellan seria a sua casa fora de casa”, avançou.

Um espaço com programas que estimulem a terceira idade e minimizem as saudades de Portugal seria uma mais-valia. “As refeições à moda de Portugal, um filme em português ou uma sala de informática com internet são coisas simples que podem fazer a diferença na vida destas pessoas”, exemplificou.

O Centro de dia do First Portuguese tem cerca de 50 idosos e as idades vão dos 70 aos 90 anos.

Carina Parabela, presidente da instituição, aponta os problemas financeiros e a solidão como dois dos maiores problemas desta faixa etária.

“Os filhos trabalham o dia inteiro e alguns têm família em Portugal, se eles não vêm até ao First acabam por passar o dia inteiro sozinhos em casa. O custo de vida na GTA está cada vez mais caro e temos casos em que 90% da reforma vai diretamente para a renda, é assustador”, alertou.

O facto de não dominarem o inglês impede-os até de denunciar problemas mentais. “Eles sentem-se pouco à vontade para sair à rua ou ir ao médico e muitos pedem-nos ajuda com a bula dos medicamentos. A nível de problemas mentais também é complicado porque eles sentem-se mais confiantes quando podem falar em português com o especialista”, avançou.

Parabela garante que faz falta um Magellan Community Charities. “Acho que é um excelente projeto e espero de facto que vá para a frente. A nossa comunidade precisava disto há muito tempo. Os idosos vão ser os grandes beneficiários se poderem usufruir de atendimento especializado na sua própria língua materna”, referiu. Joana Leal – Canadá in “Milénio Stadium”

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